Морган Райс - A Ascensão dos Dragões стр 14.

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Maltren zomba.

"Então deixem a menina fazer uma tola de si mesma," ele fala. "Pode ser que isso lhe ensine uma lição de uma vez por todas."

A buzina soa, e quando um dos homens sai do círculo, Kyra corre para o centro.

Kyra sente todos os olhos nela quando os homens a observam, claramente não esperando por aquilo. Ela se vê diante de seu adversário, um homem alto, de compleição robusta, com aproximadamente trinta anos, – um poderoso guerreiro que ela conhecia desde os tempos de seu pai na corte. Tendo observado ele antes, ela sabe que ele é um bom lutador, mas também excessivamente confiante – atacando logo no início de cada luta, um pouco imprudente.

Ele se vira para Anvin, franzindo a testa.

"Que insulto é esse?" ele pergunta. "Não vou lutar contra uma menina."

"Você se insulta por medo de lutar comigo," Kyra responde indignada. "Eu tenho duas mãos e duas pernas, assim como você. Se você não vai lutar comigo, então admita sua derrota!"

Ele pisca, em choque, depois faz uma careta para ela.

"Muito bem, então," ele fala. "Não vá correndo para o seu pai depois que você perder."

Ele ataca a toda a velocidade, como ela sabia que ele faria, erguendo a espada de madeira, e dando um golpe direto, apontando para o ombro dela. É um movimento que ela já tinha antecipado, tendo observado ele realizar o golpe muitas vezes – um movimento que ele inconscientemente sinaliza pelo movimento de seus braços. Sua espada de madeira é poderosa, mas também é pesada e desajeitada em comparação ao cajado de Kyra.

Kyra observa atentamente, esperando até o último momento, e então desvia, fazendo com que o poderoso golpe passe ao lado de seu corpo. No mesmo movimento, ela gira seu cajado e acerta um golpe na lateral do ombro de seu adversário.

Ele geme ao cair para o lado. Ele fica parado, atordoado, irritado por ter que admitir a derrota.

"Mais alguém?" Pergunta Kyra, sorrindo abertamente, virando-se de frente para o círculo de homens.

A maioria deles está sorrindo, claramente orgulhosos dela, orgulhosos de vê-la crescer e chegar a este ponto. Exceto, é claro, Maltren, que franze a testa como se estivesse prestes a desafiá-la, quando de repente outro soldado aparece, encarando Kyra com uma expressão séria. Este homem é mais baixo e mais largo, com uma barba vermelha desgrenhada e olhos ferozes. Ela percebe pelo jeito que ele empunha sua espada que ele é mais cauteloso do que seu adversário anterior. Ela toma isso como um elogio: finalmente, eles estão começando a levá-la a sério.

Ele ataca, e Kyra não sabe por que, mas por alguma razão, saber o que fazer é fácil para ela. É como se seus instintos assumissem o controle e decidissem por ela. Ela percebe que é muito mais leve e mais ágil do que aqueles homens com suas armaduras e espadas de madeira pesadas. Todos estão lutando pelo poder, e todos esperam que seus adversários desfiram golpes e se defendam. Kyra, porém, fica feliz em desviá-los, e se recusa a lutar nos termos deles. Eles lutam com a força – e ela usa a velocidade.

O cajado de Kyra se move em sua mão como uma extensão de seu braço; ele gira tão rapidamente que seus oponentes não têm tempo de reagir, ainda na metade de seus golpes enquanto ela já se encontra atrás deles. Seu novo adversário se aproxima dela com uma estocada no peito, mas ela apenas se esquiva e leva seu cajado para cima, atingindo o pulso dele e tirando a espada de suas mãos. Ela, então, bate na cabeça dele com a outra extremidade de sua arma.

A buzina soa, atribuindo o ponto a Kyra, e ele olha para ela em estado de choque, segurando a testa, sua espada no chão. Kyra examina o seu feito e, percebendo que ainda está de pé, fica um pouco admirada.

Ela havia se tornado a pessoa a vencer, e agora os homens, sem qualquer sinal de hesitação, alinham-se para testar suas habilidades contra ela.

A tempestade de neve se alastra e tochas são acesas enquanto Kyra enfrenta um homem após o outro. Eles não carregam mais sorrisos: suas expressões agora são sérias, perplexas e abertamente irritadas, já que ninguém conseguia tocá-la – todos são derrotados por ela. Contra um homem, ela salta sobre sua cabeça enquanto ele a ataca, dando uma cambalhota e aterrissando atrás dele antes de bater em seu ombro; contra outro, ela se abaixa e rola, trocando o cajado de mão e dando um golpe decisivo, de forma inesperada, com a mão esquerda. Para cada um, seus movimentos são diferentes, parte ginasta, parte espadachim, de modo que ninguém consegue antecipar seus movimentos. Os homens caminham envergonhados de volta para a margem da arena, todos espantados por terem sido derrotados.

Logo resta apenas um punhado de homens. Kyra fica no centro do círculo, respirando com dificuldade, girando em todas as direções à procura de seu próximo adversário. Anvin, Vidar e Arthfael observam tudo do lado de fora da clareira, todos com sorrisos em seus rostos e olhares de admiração. Se seu pai não poderia estar ali para testemunhar aquilo e sentir orgulho dela, pelo menos aqueles homens estavam.

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