Блейк Пирс - Perdidas стр 10.

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Merdith sorriu um pouco e disse, “Talvez esteja a pensar no diretor assistente executico, Forrest Sinard. Joe Sinard é seu irmão.”

Riley quase revirou os olhos. Agora fazia sentido. Alguém no topo da cdeia alimentar do FBI estava a ser importunado por um familiar, por isso o caso fora acolhido na UAC. Já se vira envolvida em investigações deste tipo no passado.

Meredith disse, “Vocês têm que lá ir e ver se há sequer um caso a desvendar.”

“E o meu trabalho no caso Hatcher?” Perguntou Jenn Roston.

Meredith disse, “Temos muita gente a trabalhar nisso – técnicos e outros. Presumo que tenham acesso a toda a informação.”

Jenn anuiu.

Meredith disse, “Podem passar sem si durante alguns dias. Se é que isto vai demorar tanto tempo.”

Riley sentia-se dividida. Para além de não saber ao certo se queria trabalhar com Jen Roston, também não queria perder tempo num caso que não seria da competência da UAC.

Preferia estar a ensinar Blaine a disparar.

Ou a fazer outras coisas com Blaine, Pensou, contendo um sorriso.

“Então quando é que partimos?” Perguntou Jenn.

“O mais rapidamente possível,” Disse Meredith. “Disse ao Chefe Sinard para não mexer no corpo até vocês chegarem. Vão voar até Des Moines onde terão à vossa espera pessoal do Chefe Sinard que vos levarão a Angier. Fica a cerca de uma hora de Des Moines. Vamos abastecer o avião e estamos prontos. Entretanto, não se afastem. Partem daqui a menos de duas horas.”

Riley e Jenn saíram do gabinete de Meredith. Riley foi direta para o seu gabinete, sentou-se e olhou em seu redor.

Des Moines, Pensou.

Só lá estivera algumas vezes, mas era lá que vivia a sua irmã mais velha, Wendy. Riley e Wendy, afastadas durante vários anos, tinham entrado em contacto uma com a outra no último outono quando o pai estava a morrer. Wendy, não Riley, estivera com o pai quando ele morreu.

Pensar na Wendy trazia ao de cima essa culpa, bem como outras memórias perturbadoras. O pai fora duro com a irmã de Riley e Wendy fugira quando tinha quinze anos. Riley só tinha cinco anos. Depois de o pai morrer, tinham prometido manter o contacto, mas até ao momento só tinham falado uma vez via chat de vídeo.

Riley sabia que devia visitar Wendy se tivesse a oportunidade. Mas obviamente que não de imediato. Meredith dissera que Angier ficava a uma hora de Des Moines e que a polícia local as ia buscar ao aeroporto.

Talvez consiga ver a Wendy antes de regressar a Quantico, Pensou.

Naquele momento, tinha algum tempo antes do avião da UAC decolar.

E havia alguém que ela queria ver.

Estava preocupada com o seu parceiro de longa data, Bill Jeffreys. Ele vivia perto da base, mas não o via há vários dias. Bill sofria de SPT e Riley sabia por experiência própria que a recuperação não era fácil.

Pegou no telemóvel e escreveu uma mensagem.

Pensei estar contigo alguns minutos. Estás em casa?


Esperou alguns momentos. A mensagem estava marcada como “Entregue” mas não lida.

Riley suspirou. Não tinha tempo para Bill verificar as suas mensagens. Se o queria ver antes de se ir embora, tinha que sair naquele instante e esperar que ele estivesse em casa.

*

O pequeno apartamento de Bill na cidade de Quantico ficava a apenas alguns minutos do edifício da UAC. Quando ela estacionou o carro e começou a caminhar na direção do prédio, reparou como aquele local era deprimente.

Não havia nada de especialmente errado com aqueles prédios – era um edifício de tijolo vermelho. Mas Riley não conseguia evitar lembrar-se da simpática casa suburbana em que Bill vivera antes do divórcio. Em comparação, aquele lugar não tinha charme e Bill vivia sozinho. Não era uma situação feliz para o seu melhor amigo.

Riley caminhou na direção do prédio rumo ao apartamento de Bill que ficava no segundo andar. Bateu à porta e esperou.

Ninguém respondeu. Bateu outra vez e ainda assim não obteve resposta.

Pegou no telemovel e viu que a sua mensagem ainda não tinha sido lida.

Ficou preocupada. Será que tinha acontecido alguma coisa a Bill?

Colocou a mão na maçaneta e girou-a.

Para sua preocupação, a porta estava destrancada e abriu sem dificuldade.

CAPITULO OITO


Parecia que o apartamento de Bill tinha sido arrombado. Riley congelou à porta durante uns instantes, prestes a sacar a arma em caso de um intruso ali se encontrar.

Depois descontraiu. As coisas espalhadas por todo o lado eram embalagens de comida, pratos sujos e copos. O apartamento estava completamente desarrumado, mas era uma desarrumação pessoal.

Chamou por Bill.

Não obteve resposta.

Chamou outra vez.

Desta vez pareceu-lhe ouvir um grunhido de um compartimento próximo.

O seu coração bateu com mais força ao aproximar-se do quarto de Bill. O quarto estava mal iluminado e as persianas estavam corridas. Bill estava deitado na cama desfeita, usando roupas amarrotadas e olhando para o teto.

“Bill, porque é que não me respondeste quando chamei por ti?” Perguntou Riley um pouco irritada.

“Eu respondi,” Disse ele num sussurro. “Tu é que não me ouviste. Importaste-te de fazer menos barulho?”

Riley viu uma garrafa de bourbon quase vazia na mesa de cabeceira. De repente, tudo fez sentido. Riley sentou-se à beira da cama.

“Tive uma noite complicada,” Disse Bill, tentando forçar um riso fraco. “Sabes como é.”

“Sim, sei,” Disse Riley.

Afinal de contas, o desespero tinha-a levado às suas próprias bebedeiras e ressacas.

Riley tocou na sua testa, imaginando como ele se devia sentir doente.

“O que é que te levou a beber?” Perguntou Riley.

“Os meus rapazes,” Disse ele.

Depois calou-se. Riley não via os dois filhos de Bill há algum tempo. Imaginava que teriam nove e onze anos por aquela altura.

“O que têm eles?” Perguntou Riley.

“Vieram visitar-me ontem. Não correu bem. A casa estava uma confusão e eu estava irritável e instável. Estavam ansiosos para ir para casa. Riley, foi horrível. Mais uma visita daquelas e a Maggie não me deixar voltar a vê-los. Ela está só à procura de uma desculpa para os tirar de vez da minha vida.”

Bill fez um ruído parecido com um soluço. Mas ao mesmo tempo não parecia ter energia para chorar. Riley suspeitou que já chorara muito sozinho.

Bill disse, “Riley, se não presto como pai, o que é que valho? Não valho nada como agente, já não. O que é que me resta?”

Riley sentiu um nó na garganta.

“Bill, não fales assim,” Disse ela. “És um pai fantástico. E és um grande agente. Talvez não hoje, mas em todos os outros dias do ano.”

Bill abanou a cabeça, cansado.

“Não me senti um bom pai ontem. E continuo a ouvir aquele tiro. Continuo a lembrar-me de ir na direção daquele edifício, de ver a Lucy lá deitada a sangrar.”

Riley estremeceu.

Também ela se lembrava de tudo demasiado bem.

Lucy tinha entrado no edifício abandonado sem consciência do perigo e fora abatida por um atirador. Surgindo pouco depois dela, Bill tinha atirado por engano contra o homem que a tentava ajudar. Quando Riley chegou, Lucy usara as suas últimas forças para abater o atirador com vários tiros.

Lucy morrera pouco depois.

Fora uma cena horrível.

Riley não se recordava de muitas situações mais dramáticas em toda a sua carreira.

Ela disse, “Eu cheguei lá mais tarde do que tu.”

“Sim, mas não atiraste contra um miúdo inocente.”

“A culpa não foi tua. Estava escuro. Não tinhas forma de saber. Para além disso, o rapaz agora está bem.”

Bill abanou a cabeça. Ergueu uma mão tremente.

“Olha para mim. Pareço o tipo de homem que vai conseguir voltar a trabalhar?”

Agora Riley estava quase zangada. Ele realmente tinha um péssimo aspeto – nada semelhante ao parceiro astuto e corajoso parceiro a que aprendera a confiar a vida, nem parecido com o homem atraente por quem se sentira atraída ocasionalmente.

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