Danilo Clementoni - Interseção Com Nibiru стр 13.

Шрифт
Фон

Tá, sério, pare de gozação!

Zak, mostre para ele.

O alienígena executou a mesma operação simples de antes, e dessa vez, uma enorme esfera, escura como breu, surgiu em suas mãos.

Credo exclamou o Coronel, pulando para trás.

Você reconhece isto, não? disse Azakis, abraçando a bola de quase um metro de diâmetro.

Sim, sim exclamou a doutora, toda entusiasmada. É idêntica àquela que encontramos enterrada no acampamento, dentro do misterioso recipiente de pedra.

E havia mais três acrescentou o Coronel, que serviram de base para o pouso da nave auxiliar.

Precisamente confirmou Azakis. Nós as abandonamos na última vez, e usamos como referência para a recuperação da carga com o plástico.

Caramba exclamou Elisa. Agora tudo está ficando mais claro, aos poucos.

Perdoe-me se for uma pergunta idiota disse Jack, encarando o alienígena. Mas se quiséssemos usar essas coisas como recipientes, para colocar água, por exemplo, também teríamos que inventar um sistema prático de fechar e abrir. Como poderíamos fazer isso?

Fácil. Simplesmente use outra e faça o molde de uma tampa.

Que tonto que sou. Não tinha pensado nisso disse Jack, dando um tapinha na própria testa.

Como você chama essas coisinhas lindas? perguntou Elisa, curiosa.

No nosso planeta, são chamados de Shans respondeu Azakis, enquanto fazia a bola desaparecer, e de novo entregou à Elisa o pequeno retângulo negro.

Então este é um pequeno Shan disse Elisa sorrindo, segurando-o entre os dedos, enquanto o observava atentamente. Posso tentar criar alguma coisa?

Bem, não é tão simples assim. Eu posso porque uso o meu implante N^COM para programá-lo em tempo real. Então ou eu faço um implante em você também, ou você pode usar... ele parou de falar e começou a vasculhar uma pequena gaveta na lateral do console. Alguns segundos depois, retirou uma espécie de capacete, bem semelhante ao que usaram antes para respirar, e entregando a ela, terminou a frase dizendo: isto.

Tenho que colocar na minha cabeça? perguntou Elisa, hesitante.

Claro.

Essa coisa não vai explodir meu cérebro, vai?

Azakis sorriu. Delicadamente, tomou as mãos de Elisa e ajudou-a a posicionar o capacete corretamente.

E agora?

Segure o Shan entre seus dedos e imagine qualquer objeto. Não se preocupe com o tamanho. Está programado para não se transformar em nada maior que um metro cúbico.

Elisa fechou os olhos e concentrou-se. Depois de alguns segundos, um fantástico suporte de vela prateado se materializou nas suas mãos.

Meu Deus exclamou, abismada. É absurdo. É inacreditável Elisa não conseguia controlar a emoção. Ela continuou a virar o objeto várias vezes em suas mãos, examinando cada detalhe. É exatamente como o imaginei. Não é possível, devo estar sonhando.

Nassíria A emboscada

Dois enormes jipes abertos, vindos do norte da cidade, cada um com três pessoas a bordo, fez uma parada no farol vermelho de um cruzamento aparentemente deserto. Esperaram pacientemente o farol abrir e então prosseguiram vagarosamente, por mais vinte metros, até chegarem à entrada de uma velha oficina abandonada.

Um indivíduo de porte avantajado saltou do primeiro dos dois jipes, e munido de um velho alicate, aproximou-se cautelosamente da entrada e cortou o arame enferrujado que mantinha o portão fechado. Logo atrás, outro homem saltou do segundo veículo e juntou-se a ele. O outro também era bem grande e corpulento. Juntos, tentaram mover o velho painel que servia de portão da frente. Fizeram força por um bom tempo, e então, com um sinistro chiado metálico, o painel se mexeu. Empurraram-no de lado com firmeza, escancarando a entrada por completo.

Os motoristas dos dois veículos que estavam esperando, um após o outro, com os motores ligados, deixando uma grande nuvem de fumaça preta atrás de si, seguiram para dentro da velha oficina e desligaram os jipes.

Venham disse aquele que parecia ser o líder, saltando do jipe, seguido por outros três. Os dois indivíduos que estavam na entrada se juntaram ao pequeno grupo e todos os seis se locomoveram silenciosamente até a entrada principal do restaurante.

Vocês três, pelos fundos ordenou o líder.

Todos os membros do pequeno grupo de assalto estavam equipados de rifles AK-47 e as bainhas curvas típicas de facas árabes Janbiya estavam claramente visíveis, pendendo dos cintos de alguns deles. Não eram punhais muito longos, mas as lâminas afiadas de ambos os lados, sem dúvida transformavam-nas em armas mortais.

O dono do restaurante, ciente de que a qualquer instante, seus companheiros surgiriam, continuou o vaivém entre o salão de refeições e a entrada dos fundos, da onde ele espiava, procurando qualquer movimento suspeito no lado de fora. Seu nervosismo, porém, não passou despercebido pelo General, que como a velha raposa que era, começou a desconfiar e notar que algo estava errado. Fingindo que estava apanhando a garrafa de cerveja, ele chegou perto do sujeito gordo e sussurrou em seu ouvido: Não acha que seu amigo está um pouco nervoso?

Na verdade, também notei respondeu o gordo, também em sussurro.

Há quanto tempo o conhece? Supõe que esteja preparando uma pequena e bela surpresa para nós?

Acho que não... ele sempre foi de confiança.

Talvez disse o General, levantando-se rapidamente da cadeira mas não confio nele. Vamos sair daqui, rápido.

Os outros dois trocaram olhares por um instante, perplexos, e então se levantaram também e rapidamente foram até o proprietário.

Obrigada por tudo disse o gordo mas temos que ir e meteu outra nota de cem dólares no bolso de sua camisa.

Mas eu nem trouxe a sobremesa respondeu o homem de cabelo enrolado.

Melhor, estou de dieta disse o gordo e partiu rapidamente para a porta. Espiou o exterior por detrás da cortina, e não vendo nada fora do comum, fez sinal para os outros dois seguirem-no. Mal teve tempo de passar pela entrada, quando olhando de soslaio, notou os três bandidos se aproximando à sua direita.

Desgraçado conseguiu berrar antes que o mais próximo dos três, num inglês muito ruim, ordenasse para parar. Como resposta, o gordo removeu uma granada de atordoamento do cinto, e berrou para seus companheiros: Granada de luz e som!

Os dois imediatamente fecharam os olhos e cobriram os ouvidos. Um clarão de luz ofuscante, seguido de um grande estrondo, acabou com o silêncio da noite. Os três atacantes, tomados de surpresa pelo movimento do gordo, estavam temporariamente atordoados pela explosão, e o clarão ofuscante da granada impedia que vissem os três americanos, como uma rajada de corrida de cem metros, escaparem na direção do carro.

Fogo! gritou o líder dos agressores.

Houve uma explosão dos AK-47 na direção dos fugitivos, mas enquanto durava o efeito da granada de luz e som, perdeu-se acima das suas cabeças.

Vamos! berrou o magrelo, sacando sua Beretta M9 do coldre sob a axila e respondendo ao fogo.

Ao mesmo tempo que corria, o gordão conseguiu retirar do bolso da jaqueta o controle remoto do veículo e abriu a porta traseira. Com um salto ágil, lançou-se para dentro e apanhando um dos rifles M-16 que sempre levava consigo, jogou-o para o General. Ele pegou uma metralhadora FN P90 para si e começou a atirar na direção dos agressores.

Ваша оценка очень важна

0
Шрифт
Фон

Помогите Вашим друзьям узнать о библиотеке

Скачать книгу

Если нет возможности читать онлайн, скачайте книгу файлом для электронной книжки и читайте офлайн.

fb2.zip txt txt.zip rtf.zip a4.pdf a6.pdf mobi.prc epub ios.epub fb3

Похожие книги

Популярные книги автора