Barboza Andreia - O Roubo Do Alfa стр 3.

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— Não há nada registrado no condado? — Bob perguntou.

Mel sorriu.

— De acordo com os registros, o sr. Torres mora em um sobrado de 130 metros quadrados, com três quartos e dois banheiros. — Ela puxou uma pasta de sua bolsa e colocou as fotos na mesa na frente deles.

Castelo não era o termo correto para o complexo de Torres. Era moderno demais. Tudo era construído em linhas retas e cimento, e as janelas eram pequenas no nível do solo e um pouco maiores a partir do quarto andar. A coisa toda subia até a altura das árvores ao redor e, felizmente, elas chegavam quase até a construção real. Pela perspectiva defensiva, era uma decisão estúpida, mas um gato não conseguia resistir ao chamado da floresta.

— Claramente, o condado falsificou registros. — Ela olhou para Krista. — Como você pode me colocar dentro?

Embora Krista costumasse socar qualquer um que a olhasse do jeito errado, seu verdadeiro talento era o reconhecimento e a magia tática.

— Tenho uma ideia. Vou precisar de duas horas, mas devo conseguir.

Perfeito.

— Quando pode começar?

Krista sorriu.

— Esta noite. Há meses que desejo usar este bebê. — Krista adorava criar dispositivos mágicos que podiam se infiltrar até nos locais mais seguros.

Mel estremeceu e olhou em volta. Um homem de jaqueta de couro tinha acabado de entrar. Era como se um fio elétrico a tocasse bem no peito, entre outros lugares, quando olhou para ele. Sua força era primordial. Ela inclinou a cabeça para trás.

— Parece que o grandalhão está aqui. Pode começar agora? Vou ganhar tempo para você se preparar. — Sem o alfa, o perigo de cercar o lugar seria mínimo. Se alguém podia fazer isso, eram Krista e Bob.

Seus parceiros trocaram um olhar e tiveram uma conversa silenciosa, as expressões brilhando tão rapidamente que Mel não conseguiu determinar o significado. Não era telepático, eles simplesmente trabalhavam juntos há tanto tempo, que algumas conversas não precisavam acontecer em voz alta. Bob finalmente concordou. Krista disse:

— Dê-nos o máximo de tempo possível, mas o mantenha aqui por pelo menos vinte minutos. Nos encontramos na cabana em três horas. — Mel assentiu. Tinha alugado uma bela cabana de férias por um mês nos arredores da cidade, logo depois da fronteira do condado com o território de Luke Torres. Se ele perguntasse às pessoas certas sobre o roubo, acabaria descobrindo o culpado, mas ela não queria tornar isso tão fácil, bastando verificar os registros dos dois motéis na cidade.

Krista derrubou a barreira e o cheiro dos gatos que haviam acabado de entrar quase a oprimiu, mas manteve a expressão neutra. Ela e Bob escapuliram, mas Mel não os viu partir. Seus olhos se voltaram para o alfa.

Ela tinha trabalho a fazer.


Tinha algo errado. Luke sentiu isso no momento em que entrou. À primeira vista, tudo parecia normal. Quase todos no lugar moravam na cidade, embora tivesse visto a pequena família que estava hospedada no Sid’s Motel em seu caminho pelas montanhas. Mas eles pareciam bem, completamente humanos e inconscientes de que havia pessoas que não eram.

Ele chegou ao bar onde Sinclair estava limpando a superfície brilhante.

— Alguma novidade?

A barba do homem cobria metade de seu rosto e pendia vários centímetros. Escondia uma série de cicatrizes e obscurecia sua mandíbula o suficiente para ocultar o fato de que havia sido atingido no rosto. Também o fazia parecer mais perto dos sessenta anos do que dos trinta, mas isso era problema dele.

— O Vince e os outros estão fumando. Estão em uma mesa. Não começaram nada desde que chegaram aqui.

Exatamente o grupo que ele precisava ver. Vince Hardy e companhia eram exatamente o tipo de merda com que não precisava lidar agora.

— E nossos convidados?

A barba de Sinclair se moveu quando ele sorriu.

— Quais?

Isso fez Luke hesitar. Alguém devia ter entrado na cidade depois que ele recebeu a última atualização. Por mais louco que parecesse, com a cúpula chegando em duas semanas, ele precisava de segurança. Sem estranhos que ele não conhecesse na cidade, sem surpresas.

— Eu sei sobre a família.

Sinclair acenou com a cabeça para a mesa nos fundos do salão.

— Três pessoas. Acho que são humanos, mas não consegui uma leitura clara. Devem estar apenas de passagem. Não alugaram nenhum quarto.

Luke olhou para onde seu homem apontou. Uma mulher pequenina estava sentada ao lado de um homem alto, e os dois estavam de frente para uma ruiva. A única coisa que podia ver eram seus cachos cheios e encaracolados. Mesmo assim, só de vê-los foi como um soco no estômago. Apertou as mãos e respirou fundo. Claro, já fazia algum tempo, mas ver o cabelo dela não deveria deixá-lo nervoso.

Seus amigos se levantaram e foram embora antes que ele pudesse sequer considerar ouvir o que estavam dizendo. Ela ficou. Luke observou os outros dois atravessarem a saída principal, e parecia que a ruiva não planejava segui-los. Ele se voltou para Sinclair.

— Quando eles entraram?

O barman deu de ombros.

— Meia hora, talvez uma. Pediram bebidas, mas nenhuma refeição. Só conversaram. A Lucy está atendendo a mesa, mas disse que eles não estavam falando nada suspeito. Vou ficar de olho.

— Faça isso.

Vince e seus amigos retornaram e Luke quase se engasgou com o cheiro de tabaco. Como qualquer gato podia fumar cigarros o confundia. Bastava o mais ínfimo cheiro e parecia que suas narinas estavam queimando. Mas garotos idiotas sempre seriam garotos idiotas. Vince Hardy era um imbecil ​​a quem tudo foi dado e escolheu não fazer nada com isso. Gastava seu fundo fiduciário em bebidas e merdas extravagantes, e não conseguia fazer nada de útil. Mas Luke não conseguiu expulsá-lo da alcateia por ser um idiota. Embora sentisse um pouco mais de satisfação com sua punição do que deveria.

Ficou no bar e esperou que Vince o visse. O garoto estava ocupando o máximo de espaço que podia. Ele quase se inclinou para a cabine da ruiva para olhar seu decote. A camisa polo verde-limão que ele usava fazia os olhos de Luke arderem e ele devia ter passado meia hora penteando o cabelo loiro para fazê-lo parecer despenteado. Vince parecia exatamente como um idiota com dinheiro deveria parecer, e isso só o tornava mais popular.

Depois de mais de dois minutos brincando, Vince finalmente começou a prestar atenção ao redor e viu seu alfa encostado casualmente no bar. Seu rosto empalideceu e duas manchas vermelhas pontilhavam suas bochechas. Luke teve que conter um sorriso. O garoto soube que tinha fodido tudo, já que Luke tinha ido falar com ele no mesmo dia do incidente.

Manteve contato visual por vários segundos antes de se virar e sair do bar. Vince e os amigos o seguiriam. Eles conheciam as regras.

Não esperou no estacionamento. Havia muitas pessoas normais na cidade que não tinham ideia dos monstros que viviam entre eles. Contornou a lateral do pequeno prédio de tijolos e esperou logo além da alta cerca de madeira que separava os fundos do restaurante da vista da estrada. No verão, colocavam cadeiras e mesas para os turistas aproveitarem o lindo clima do Colorado. Mas agora que o outono estava acabando, as mesas estavam empilhadas de lado e só seriam colocadas mediante solicitação especial. Se tornou o local perfeito para reuniões como esta.

Vince se esgueirou primeiro, com a cabeça baixa e os ombros caídos. Ele se encostou na cerca e não disse nada. Luke apenas esperou. Quase um minuto se passou antes que Henry e Mick se juntassem a eles. Os três garotos esperaram que o alfa falasse. Luke os deixou cozinhar em silêncio por vários minutos. Estavam enchendo seu saco e não se importava em tornar as coisas mais difíceis para eles.

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