Морган Райс - Um Voto De Glória стр 11.

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“E o que acontecerá se eles não retornarem a tempo com a espada?” Perguntou Srog. “Não vai demorar muito até que o exército de Andronicus apareça em nossos portões.”

“Então vamos tomar uma posição.” Disse Gwen confiante, demonstrando em sua voz o máximo de coragem que podia, esperando deixar os outros à vontade. Ela notou que os outros generais se viraram e olharam para ela.

“Nós nos defenderemos até o último golpe.” Acrescentou ela. “Não haverá nenhuma retirada, nenhuma rendição.”

Ela sentiu que os generais estavam impressionados. Ela ficou impressionada com sua própria voz, com a força crescente dentro dela, surpreendendo até a si mesma. Era a força de seu pai, a força de sete gerações de reis MacGil.

Eles continuaram a marchar, a estrada fazia uma curva acentuada para a esquerda e quando Gwen virou a curva ela se deteve, a vista era de tirar o fôlego.

Silésia.

Gwen lembrou que seu pai a tinha levado ali de viagem várias vezes quando ela era uma garotinha. Era um lugar que permanecia em seus sonhos desde então, um lugar que parecia mágico para ela. Agora que ela o via com os olhos de uma mulher adulta, ele ainda lhe tirava o fôlego.

Silésia era a cidade mais incomum que Gwen já tinha visto. Todos os edifícios, todas as fortificações, todas aquelas pedras, tudo havia sido construído com uma antiga pedra vermelha e brilhante. A metade superior de Silésia, alta, vertical, repleta de parapeitos e torres, estava construída sobre o continente, enquanto a metade inferior estava construída dentro do lado do Canyon. As brumas esvoaçantes do Canyon sopravam para dentro e para fora, envolvendo a cidade, fazendo com que o vermelho brilhasse e faiscasse na luz, dando a impressão de que a cidade estava construída nas nuvens.

As suas fortificações se elevavam por uns trinta metros, estavam coroadas por parapeitos e sustentadas por uma fileira interminável de muralhas. O lugar era uma fortaleza. Mesmo que um exército de alguma forma derrubasse suas muralhas, ele ainda teria de descer até a metade inferior da cidade, direto para os penhascos e lutar na borda do Canyon. Era claramente uma guerra que nenhum exército invasor iria querer travar. Era por isso que aquela cidade tinha se conservado por mil anos.

Seus homens pararam e ficaram boquiabertos e Gwen podia sentir que todos estavam maravilhados, também.

Pela primeira vez em muito tempo, Gwen sentiu otimismo. Aquele era um lugar onde eles poderiam ficar longe do alcance de Gareth, um lugar que eles poderiam defender. Um lugar onde ela poderia governar. E talvez, apenas talvez, o lugar onde o reino MacGil pudesse ressurgir novamente.

Srog ficou ali, com as mãos na cintura, absorvendo tudo como se estivesse vendo sua cidade pela primeira vez, com os olhos brilhando de orgulho.

“Bem-vindos a Silésia.”

CAPÍTULO SEIS

Thor abriu os olhos ao romper da madrugada para ver as ondas suaves do mar, subindo e descendo em grandes cristas, cobertas pela luz suave do primeiro sol. As águas claras e amarelas do Tartuvian cintilavam na névoa da manhã. A embarcação balançava silenciosamente na água, o único som que havia era o das ondas batendo contra o casco.

Thor se sentou e olhou em volta. Seus olhos estavam pesados de tão exausto que ele estava, na verdade, ele nunca havia se sentido tão cansado em sua vida. Eles haviam estado velejando por dias e, ali, naquele lado do mundo, tudo era diferente, se sentia diferente. O ar era tão denso, tão excessivamente úmido, a temperatura era muito mais quente, era como respirar sob uma correnteza constante de água. Isso fazia com que Thor se sentisse fraco, fazia com que ele sentisse suas pernas intumescidas, pesadas. Parecia que ele havia chegado ali no verão.

Thor olhou em volta e viu que todos os seus amigos, os quais normalmente já estavam de pé antes do amanhecer, ainda estavam todos deitados no convés, dormindo. Mesmo Krohn, que sempre estava desperto, ainda dormia ao lado dele. O clima tropical e pesado havia afetado todos eles. Nenhum deles sequer se preocupava com ser o timoneiro, todos haviam desistido dias atrás. Não tinha sentido: as velas estavam sempre infladas a todo mastro e eram propulsadas pelo vento do Oeste, as correntes mágicas daquele oceano constantemente arrastavam o barco em uma direção. Era como se estivessem sendo arrastados para um único local. Eles haviam tentado várias vezes orientar ou mudar o curso, mas tinha sido inútil. Todos se haviam resignado a deixar que o Tartuvian os levasse para onde quisesse.

Não era que eles soubessem o caminho do Império, Thor ponderou. Enquanto as correntes os levassem para terra firme, isso já seria bom o suficiente. Assim pensava Thor.

Krohn despertou, ele ganiu e em seguida, se inclinou para a frente e lambeu o rosto de Thor. Thor enfiou a mão no saco quase vazio e deu a Krohn o último naco de carne seca. Para a surpresa de Thor, Krohn não o arrebatou de sua mão, como sempre fazia; em vez disso, Krohn olhou para ele, olhou para o saco vazio e em seguida, olhou significativamente para Thor. Ele hesitava em pegar a comida e Thor percebeu que Krohn não queria tirar-lhe o último pedaço.

Thor estava comovido pelo gesto, mas ele insistiu, empurrando a carne na boca do amigo. Thor sabia que estariam sem comida em breve e rezou para que chegassem a terra. Ele não tinha ideia de quanto tempo a viagem podia demorar; o que aconteceria se ela levasse meses? Como eles se alimentariam?

O sol se levantou rapidamente, ficando brilhante e forte muito cedo e quando Thor se levantou a névoa já havia começado a se dissipar sobre a água, então ele foi para a proa.

Thor ficou ali olhando ao redor, o barco balançava suavemente sob seus pés, ele via como a névoa se dissipava. Ele piscou os olhos várias vezes, imaginando que estava vendo coisas, quando o contorno de uma terra distante apareceu no horizonte. Seu pulso acelerou. Era terra firme. Terra de verdade!

A terra que surgiu tinha uma forma bastante incomum: duas longas e estreitas penínsulas que emergiam do mar, como duas pontas de um tridente. Quando a névoa subiu, Thor olhou para a esquerda e para a direita e ficou surpreso ao ver duas faixas de terra de cada lado deles, cada uma a cerca de cinquenta metros de distância. Eles estavam sendo sugados diretamente para o meio de uma longa baía.

Thor assobiou e seus irmãos da Legião se levantaram. Eles se puseram de pé de um salto, correram para o lado dele e ficaram ali, de pé na proa, olhando para o horizonte.

Todos eles permaneciam ali, sem fôlego com a vista diante de si: a costa era a mais exótica que eles já tinham visto, ela estava toda coberta pela vegetação selvagem, suas árvores altíssimas se arraigavam na linha da costa, a selva era tão densa que era impossível ver além dela. Thor viu as samambaias enormes com seus nove metros de altura inclinando-se sobre a água; viu a as árvores amarelas e roxas que pareciam chegar ao céu e em todos os lugares se ouviam os ruídos estranhos e persistentes de animais, pássaros e insetos. Thor não sabia que classe de bicho estaria rosnando, gritando ou cantando.

Thor engoliu em seco. Parecia que eles estavam entrando em um reino animal impenetrável. Tudo parecia diferente ali; o ar tinha um cheiro diferente, estranho. Nada ali se assemelhava remotamente ao Anel. Todos os outros membros da Legião se viraram e se entreolharam, Thor podia ver a hesitação em seus olhos. Todos eles se perguntariam que criaturas estariam à espreita deles dentro daquela selva.

Não se podia dizer que eles tinham tido outra escolha. As correntes os haviam levado por aquela rota e era evidente que aquele era o lugar onde eles precisavam desembarcar para poder entrar nas terras do Império.

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