Блейк Пирс - Atraídas стр 12.

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Riley abaixou-se, pegou no pulso do cadáver e tentou movê-lo. Todo o braço estava imóvel. O rigor mortis já se tinha instalado em pleno. Era necessário um médico-legista para determinar a hora exata da morte, embora Riley tivesse a certeza de que esta rapariga estava morta há pelo menos nove horas. E tal como as outras raparigas, tinha sido levada para aquele local pouco depois de ter sido morta.

Quanto mais Riley olhava, mais algo a incomodava. O assassino dera-se a tanto trabalho para dispor o corpo. Tinha carregado o corpo pela praça, subido seis degraus e tinha-o manipulado meticulosamente. Ainda assim, a sua posição final, parecia não fazer sentido.

O corpo não estava alinhado com nenhuma das paredes do mirante. Não estava alinhado com a abertura do mirante ou com o tribunal ou com o que quer que fosse que Riley estivesse a ver. Parecia estar colocado num ângulo casual.

Mas este tipo não faz nada de forma casual, Pensou.

Riley pressentiu que o assassino estava a tentar comunicar alguma coisa, mas não fazia a mínima ideia do que poderia ser.

“O que te parecem as poses?” Perguntou Riley a Lucy.

“Não sei,” Disse Lucy. “Não há muitos assassinos que disponham os corpos. É estranho.”

Ainda está mesmo muito verde, Fez questão de se recordar Riley.

Lucy parecia ainda não ter abarcado o facto de que eles eram precisamente chamados a resolver os casos mais estranhos. Era essa a sua rotina. Para agentes experientes como Riley e Bill, as coisas estranhas já se tinham há muito tornado parte da sua normalidade profissional.

Riley disse, “Lucy, vamos observar o mapa.”

Lucy mostrou o mapa onde era possível visionar os locais onde os outros dois corpos tinham sido encontrados.

“Os corpos foram colocados numa área bastante restrita,” Disse Lucy, apontando novamente. “Valerie Bruner foi encontrada a menos de dezasseis quilómetros do local onde Metta Lunoe foi descoberta. E esta está a menos de dezasseis quilómetros do local onde Valerie Bruner foi encontrada.”

Riley sabia que Lucy estava certa. No entanto, Meara Keagan tinha desaparecido a alguns quilómetros para norte em Westree.

“Alguém vê alguma ligação entre os locais?” Perguntou Riley a Bill e a Lucy.

“Nem por isso,” Disse Lucy. “O corpo de Metta Lunoe estava num campo à saída de Mowbray. O de Valerie Bruner na berma de uma autoestrada. E agora este está no meio de uma pequena cidade. Quase parece que o assassino está à procura de lugares que não têm nada em comum.”

Naquele preciso momento, Riley ouviu alguém a gritar no meio dos curiosos.

“Eu sei quem a matou! Eu sei quem a matou!”

Riley, Bill e Lucy viraram-se. Um homem jovem acenava e gritava para lá da fita amarela da área reservada às equipas de investigação.

“Eu sei quem a matou!” Gritou o homem novamente.

CAPÍTULO OITO

Riley olhou atentamente para o homem que gritava. Apercebeu-se que várias pessoas à sua volta faziam gestos de concordância com a cabeça.

“Eu sei quem a matou! Todos nós sabemos quem a matou!”

“O Josh tem razão,” Disse uma mulher que se encontrava ao seu lado. “Só pode ter sido o Dennis.”

“Ele é estranho,” Disse outro homem. “Aquele tipo foi sempre uma bomba relógio.”

Bill e Lucy apressaram-se para o local onde o homem gritava, mas Riley permaneceu imóvel. Chamou um dos polícias que se encontravam fora da zona restrita.

“Traga-mo cá,” Disse, apontando na direção do homem que gritava.

Riley sabia que era importante separá-lo do grupo. Se começassem a correr histórias, a verdade poderia tornar-se impossível de alcançar. Se é que havia alguma verdade no que aquelas pessoas diziam.

Para além disso, os jornalistas começavam a rodeá-lo. Não era plausível Riley interrogar o homem mesmo debaixo do nariz da imprensa.

O polícia ergueu a fita amarela e conduziu o homem para junto de Riley.

Não parava de gritar, “Todos sabemos quem a matou! Todos sabemos quem a matou!”

“Acalme-se,” Pediu-lhe Riley, levando-o pelo braço para um local onde pudessem falar tranquilamente sem serem ouvidos.

“Perguntem a qualquer pessoa sobe o Dennis,” Dizia o homem num grande estado de agitação. “É solitário. É estranho. Assusta as raparigas. Aborrece as mulheres.”

Riley pegou no seu bloco de notas. Bill fez o mesmo. Viu o intenso interesse no olhar de Bill. Mas também sabia que aquele depoimento devia ser encarado com muito cuidado. Mal sabiam o que quer que fosse. Para além disso, aquele homem estava tão agitado que Riley estava receosa do seu julgamento, Parecia ser tudo menos neutro.

“Qual é o seu nome completo?” Perguntou Riley.

“Dennis Vaughn,” Respondeu o homem.

“Continua a falar com ele,” Pediu Riley a Bill.

Bill acenou e continuou a tirar notas. Riley regressou ao mirante onde o chefe da polícia Aaron Pomeroy ainda se encontrava junto do corpo.

“Chefe Pomeroy, o que me pode dizer sobre Dennis Vaughn?”

Riley percebeu pela sua expressão que o nome lhe era mais do que familiar.

“O que quer saber a seu respeito?” Perguntou.

“Pensa que pode ser um provável suspeito?”

Pomeroy coçou a cabeça. “Agora que o refere, talvez. Pelo menos talvez seja alguém com quem valerá a pena falar.”

“Porquê?”

“Bem, temos tido imensos problemas com ele ao longo dos anos. Atentado ao pudor, comportamento obsceno, esse tipo de coisa. Há alguns anos atrás, espeitava pelas janelas e passou algum tempo no Centro Psiquiátrico de Delaware. No ano passado, ficou obcecado com uma cheerleader do secundário, escreveu-lhe cartas e perseguiu-a. A família da rapariga obteve uma ordem do tribunal, mas ele ignorou-a. Por esse motivo, esteve preso seis meses.”

“Quando é que foi libertado?” Perguntou Riley.

“Em Fevereiro.”

Riley estava a ficar cada vez mais interessada. Dennis Vaughn tinha saído da prisão pouco antes dos homicídios terem começado. Seria uma coincidência?

“As raparigas e mulheres da terra começam a queixar-se,” Disse Pomeroy. Os boatos dizem que anda a tirar-lhes fotos. Ainda não é o suficiente para o prendermos.”

“Que mais me pode dizer a seu respeito?” Perguntou Riley.

Pomeroy encolheu os ombros. “Bem, ele é uma espécie de vagabundo. Deve ter uns trinta anos e nunca se conseguiu aguentar num trabalho. Não liga nenhuma à família que tem na cidade – tias, tios, avós. Sei que ultimamente anda muito soturno. Culpa toda a cidade pelo facto de ter estado na prisão. Está sempre a dizer às pessoas, ‘um destes dias,’”

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