Enquanto Sam caminhava, neve embaixo das botas, neve caindo ao seu redor com uma velocidade crescente, ele começou a se sentir feliz novamente. Com Caitlin por perto, as coisas poderiam até voltar ao normal. Talvez, ela havia aparecido na hora certa, quando ele estava tão mal, para ajudá-lo a sair daquela situação. Ela sempre acabava fazendo isso. Talvez, esta fosse a sua chance.
Ao colocar a mão no bolso para pegar outro cigarro, ele parou. Talvez, ele pudesse mudar as coisas.
Sam amassou os cigarros e os jogou na grama. Ele não precisava deles. Ele era mais forte do que isso.
Ele abriu a porta do celeiro, pronto para surpreender Caitlin e lhe dar um grande abraço. Ele a diria que sentia muito também e as coisas ficariam bem novamente.
Mas o celeiro estava vazio.
“Olá?” Sam chamou, sabendo, mesmo ao fazê-lo, que ninguém estava lá.
Ele notou as fracas chamas na lareira, o fogo deve ter sido apagado à algumas horas atrás. Mas não haviam sinais de pertences, de qualquer coisa que mostrasse que eles ainda estavam ali. Ela tinha ido embora. Provavelmente, com aquele cara. Por que ela não podia ter esperado por ele? Dado uma chance a ele? Apenas algumas horas?
Sam sentiu como se alguém tivesse lhe dado um soco fortíssimo no estômago. Sua própria irmã. Até ela não se importava mais.
Ele precisou sentar. Ele sentou em uma pilha de feno, e descansou a cabeça nas mãos. Ele pôde sentir a sua dor de cabeça voltando. Ela realmente havia ido embora. Será que ela tinha ido para sempre? Bem no fundo, ele sentiu que a resposta era sim.