L. G. Castillo - Lash стр 9.

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— Toque Mozart — ela instruiu.

Eine Kleine Nachtmusik tocou através dos alto-falantes enquanto dirigia por uma estrada sinuosa. Os faróis do carro ricochetearam no vidro dos prédios de escritórios pelos quais passou. Enquanto ela olhava para a estrada, lutando para se manter acordada, viu uma luz na rua piscando à distância. Quando passou, a luz se intensificou e depois voltou ao normal. Ela então viu outra luz fazendo a mesma coisa ‒ piscar, ficar mais brilhante, depois voltar ao normal ‒ enquanto passava por cada um deles.

Eu devo ter bebido mais do que pensei. Ela deu um tapa nas bochechas levemente.

O telefone tocou e ela pulou assustada. Olhando para baixo, viu o nome “Luke Prescott” escrito na tela.

Tudo pareceu acontecer de uma vez. Um peso enorme pressionou seu peito, e por um segundo, ela pensou que estava tendo um ataque cardíaco. A pressão se espalhou como se envolvesse todo o seu corpo em um casulo, protegendo-a. Foi o mesmo sentimento que teve trinta e cinco anos atrás, pouco antes do avião em que ela e sua mãe estavam, caísse. Houve um grito de pneus e uma descarga de adrenalina a varreu. A última coisa que viu antes de desmaiar foi um cavalo dançando em direção a ela.

4

Lash observou a ruiva alta enquanto ela escaneava a sala cheia de fumaça. A única iluminação vinha da fileira de luzes que se alinhava no palco, onde alguns de seus colegas de trabalho se apresentavam no pole. Era o final da tarde, e o negócio estava lento, exceto pelo grupo de velhos aposentados que eram frequentadores do bar. Quando seus olhos vagaram para o canto de trás da sala e se trancaram com o dele, ele sorriu para a luxúria óbvia escrita em seu rosto enquanto ela observava a camiseta preta desbotada que moldava seu peito esculpido, jeans rasgados abraçando seus quadris, e cabelo escuro e selvagem.

Lash abriu um sorriso quando ela se aproximou dele. Seus olhos viajaram sobre seu corpo, olhando as longas curvas de suas pernas, os seios cobertos por uma estampa de leopardo, e o fio dental forrado de dólar que abraçava a sua cintura, deixava pouco para a imaginação. Ele se levantou para encontrá-la quando uma mão bateu em seu ombro e o empurrou de volta para o seu assento.

— Gabrielle — ele rosnou. — Como você me achou?

— Saia daqui, irmã. Este é meu — a ruiva disse enquanto olhava para Gabrielle.

Gabrielle olhou para a ruiva e franziu a testa. Balançando a cabeça, ela tirou a jaqueta de couro e jogou para a garota. — Deixe este lugar e não retorne.

A ruiva piscou, parecendo confusa.

Gabrielle se inclinou para ela e sussurrou: — Você encontrará um emprego melhor amanhã. Eu prometo.

Atordoada, a ruiva simplesmente balançou a cabeça, colocou a jaqueta de Gabrielle e saiu pela porta.

— Michael não gosta quando você usa seus truques mentais Jedi em humanos. — Lash sacudiu um dedo.

Gabrielle puxou uma cadeira e limpou-a com um guardanapo antes de se sentar. — Trinta e cinco anos na Terra e o máximo que você conseguiu foi um conhecimento profundo dos filmes de George Lucas. Excelente.

— Vamos chamá-lo de um estudo antropológico da natureza humana. — Lash sorriu enquanto levantava sua bebida.

Gabrielle franziu a testa. — Você contamina o seu corpo assim como a sua mente.

— Eu acho que você acharia divertido.

— Eu tenho coisas mais importantes para fazer do que assistir você mergulhar em sua miséria autocriada.

— O que? Você não se importa se eu fui para o lado negro? — Lash fingiu inocência ao arregalar os olhos. — Estou ferido.

— Eu não sei o que Raphael vê em você. Estou perdendo meu tempo aqui.

— Se você não planeja tirar essas roupas e dançar em torno daquele poste lá, então, sim, eu diria que você está.

Seus olhos ficaram frios. — Grosso.

— Algumas mulheres gostam. — Ele sorriu sem se arrepender.

— Ugh, vamos acabar com isso. Eu tenho uma tarefa para você.

— Eu estou fora dos negócios da família, lembra? — Lash se recostou em seu assento. — Pelo que me lembro, você estava lá quando fui jogado sem cerimônia para fora da porta.

— Foi o destaque do meu século.

— Tenho certeza que foi. — Lash olhou em seus olhos de gato e desejou que ele pudesse apagar a presunção de seu rosto. — O que quer que tenha, eu não estou interessado.

Gabrielle arqueou uma sobrancelha. — Você tem certeza? — Ela tirou um pedaço de papel dobrado do bolso de trás da calça jeans e acenou na frente do rosto dele. — Você não está nem um pouco curioso do porquê Michael lhe daria uma tarefa depois de todos esses anos?

Ele estava curioso, mas de maneira nenhuma queria que Gabrielle soubesse disso. Inclinou a cadeira para trás, equilibrando-se nas pernas traseiras e colocou as pernas sobre a mesa. — Eu não poderia me importar menos.

— Eu disse a Raphael para não perder o seu tempo.

Sua cadeira vacilou, ameaçando desequilibrá-lo. Ele rapidamente se ajustou. Sem tirar os olhos dela, ele disse: — Pela primeira vez, nós concordamos em algo.

Gabrielle jogou o papel para o centro da mesa. — Se você se importa ou não, não é da minha conta. O que você faz com isso é sua escolha.

Lash olhou para o papel com o canto do olho. Ele sabia que ela continuaria a observá-lo depois que saísse para ver se ele iria dar uma olhada. — Saindo tão cedo? — Ele deixou cair as pernas da frente da cadeira para o chão quando ela se levantou.

— Eu tenho coisas melhores para fazer do que assistir você desperdiçar seus dons. Michael deveria ter tirado tudo de você no momento em que te expulsou.

— Dons? Por favor. Não me faça rir. Estou limitado com o que posso fazer em minha forma humana, você sabe disso. — Sua capacidade de ver e ouvir ainda era melhor do que a de um humano, e ele era muito mais forte do que eles, mas sua habilidade de vôo foi severamente diminuída e odiava isso.

— Oh, pobrezinho — disse ela antes de se virar e caminhar em direção à porta. — Eu acabei por aqui.

— Espere — Lash gritou atrás dela. — Por que Michael mandou você entregar a tarefa?

Gabrielle se virou, os olhos penetrantes travados com os dele e os lábios se transformaram em um sorriso perverso. — Eu me ofereci.

Suas palavras eram como um tapa na cara. Ela sabia que entregando a mensagem, ele iria recusar. Deve ser algo realmente importante para ela estar desesperada o suficiente para ter certeza de que ele não aceitasse.

Lash estendeu a mão para o papel e o sorriso de Gabrielle congelou. Ele riu. — Você realmente não quer que eu veja isso, não é?

Gabrielle suavizou suas feições e encolheu os ombros. — Como eu disse, realmente não me importo. — Ela abriu a porta, deixando a luz da tarde se infiltrar no clube escuro. Quando ela saiu pela porta, murmurou baixinho. — Fraco — E fechou a porta com força.

— Cadela! — Lash gritou atrás dela, sabendo muito bem que ela podia ouvi-lo mesmo se tivesse sussurrado isso. Sem pensar, ele pegou o papel, rasgou-o e jogou-o no ar. Quando os pedaços brancos flutuaram até o chão, ele drenou o último gole de seu uísque e bateu o copo na mesa, quebrando-o.

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