Морган Райс - Ascensão стр 9.

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Venha para nós, eles urgiam, vozes profundas e sedutoras. Torne-se nós.

Kevin tentou se afastar, e o esforço doeu mais do que podia imaginar. Se escutou gritando, mas o som parecia vir de muito longe. Eram como garras prendendo-o no lugar, enganchadas em seu cérebro, poderosas demais para ignorar.

Mesmo assim, Kevin lutou. Podia sentir a Colmeia se movendo dentro dele, conquistando partes de sua mente como um exército invasor conquista campos e cidades. Kevin começou a esconder pedaços de si mesmo, lembrando como tentou esconder quão assustado estava pelo bem da mãe, tentando ocultar tudo que podia enquanto os aliens continuavam a avançar em sua mente. Se conseguisse esconder o suficiente, poderia ser capaz de se manter a parte da Colmeia. Podia continuar a ser ele mesmo.

Sentiu o momento quando foi conectado, quando passou de ver todos os fios a se tornar um deles. Podia escutar as mensagens e os pensamentos dos outros, os comandos dos Mais Puros e a obediência do resto.

Uma mente que descontrói, um dos Mais Puros pensou em sua direção.

Uma mente que é tudo que precisamos, outro concordou.

Kevin podia sentir a presença de Xan Mais Puro ao seu lado. Acorde, Kevin, junte-se a sua nova vida.

Kevin abriu os olhos, e não podia lembrar de tê-los fechado. O mundo ao seu redor parecia estranho, coberto em um verniz de cores novas, detalhes que nunca teria percebido antes saltando aos seus olhos. Como se pudesse se focar em cada partícula de pó e frações de mudança de cor.

Olhou em volta para as máquinas, e a Colmeia dentro de si o informou para que cada uma servia. Tinha conseguido guardar uma parte de si mesmo? Kevin não sabia. Se sentia como si mesmo, embora todo o resto do mundo parecesse estranho. Parecia mais vivo e mais conectado do que ele jamais tinha imaginado.

Xan Mais Puro se moveu em sua direção, para os controles da armação. O alien os operou, e Kevin sentiu a gravidade que o prendia no lugar se mover de volta para o chão.

“Bem vindo a Colmeia, Emissário Kevin,” Xan Mais Puro disse.

CAPÍTULO CINCO

Luna e os motoqueiros correram dos controlados que os cercavam, disparando para suas motos, tentando chegar lá antes que a velocidade superior daqueles que os aliens controlavam os trouxessem perto demais. Luna correu na direção de onde tinha parado sua própria moto, deitada de lado com o banco de passageiro no ar, obviamente tombada no caos que se seguiu ao momento em que a agarraram.

Ela lutou para levantá-la, empurrando com o corpo todo, o peso fazendo parecer que estava empurrando uma parede sólida. Luna sentiu a moto se mover levemente enquanto empurrava, e finalmente virou, levantando uma pequena nuvem de pó ao bater no chão ao lado da estrada.

“Sobe, Bobby,” ela chamou o cachorro, que ainda estava ocupado rosnando para a horda de controlados que avançava, como se pudesse espantá-los. “Depressa!”

Ela apontou para o banco de carona, e o cachorro entendeu, pulando para dentro e sentando lá, olhando em volta com os dentes de fora. Olhando para trás, Luna viu o motivo: os controlados estavam se aproximando, correndo daquele modo em que estavam mais próximos do que deveriam toda vez que piscava. Luna foi dar partida na moto, determinada a se afastar tanto dos controlados quanto pudesse...

Não queria ligar.

“Agora não,” Luna rosnou entre os dentes, enquanto o motor tossia e cuspia. “Vai logo!”

Ela jogou o peso todo na partida uma vez, e de novo. Podia ver os controlados se aproximando, a apenas vinte metros, depois dez. Luna podia sentir o medo crescendo dentro de si. Não queria saber o que os controlados fariam com alguém que não era mais um deles.

Pisou na partida de novo, com o peso todo em cima dela, e a moto rugiu de volta à vida. Luna não hesitou, acelerando tão rápido quanto se atreveu, para longe da multidão rompante de controlados. Sentiu o peso quanto uma mão dormente prendeu sua moto, uma mulher com pupilas cegas segurando com tanta força que a moto a arrastou junto, fazendo-a quicar no chão quando mesmo sua velocidade acentuada não foi o bastante para acompanhar.

Luna se viu tentando lembrar se tinha visto essa mulher enquanto eram obrigados a trabalhar. Se viu pensando na pessoa que ainda podia estar presa por trás desses olhos, aquela que podia estar lutando para se impedir mesmo enquanto avançava para Luna. Agora Luna sabia exatamente quão horrível era ser um dos controlados, e sabia que não havia nada que a pessoa lá dentro podia fazer para resistir.

Por outro lado, sabia que eles não sentiam dor.

“Desculpa,” Luna disse, chutando a mulher de seu assento na moto até que ela caiu de volta na estrada, permitindo que a moto de Luna se atirasse para frente tão forte que ela teve que se agarrar para não cair.

Ao seu redor, Luna viu os membros do Clube de Motocicletas de Dustside agarrando suas motos e se afastando em formação, as motos em V como se pudessem derrubar qualquer coisa em seu caminho. Ela viu Ignatius pular atrás da moto de Bear, ainda agarrado a sua preciosa arma de vapor.

Agora haviam mais controlados saindo das ruas laterais, se atirando nas motos de todas as direções. A única escolha parecia ser continuar avançando o mais rápido possível, na esperança de que a pura velocidade pudesse levá-los para além da massa de controlados antes que eles pudessem cercá-los, como água derramada em uma vasilha. Luna estava feliz de acelerar. Ter medo da velocidade era melhor do que pensar na chance de ser desmembrada por controlados.

“Não parem!” Luna gritou para os outros, tão alto quanto pode para ser ouvida por cima do barulho das motos. “A gente precisa fugir.”

Continuaram a correr, o mais rápido que podiam. Com os controlados chegando atrás e pelos lados, as motos pularam para longe da massa como rolhas de uma garrafa. Em um instante, estavam em campo limpo, correndo por Sedona, tentando se afastar o máximo possível da horda. Agora estavam se movendo mais rápido do que os controlados podiam acompanhar, na direção da periferia da cidade.

“Acho que é seguro,” Cub chamou, com um sorriso que dizia o quanto estava feliz por estar livre do controle dos aliens.

Luna sorriu de volta para ele, porque estava igualmente feliz de ter fugido. Estava feliz que ele foi salvo também. Não teria gostado da ideia de Cub ficar para trás enquanto ela fugia com os outros. Se aproximou dele, prestes a responder, embora não soubesse muito bem o que falar. Talvez que estava feliz por ele estar lá, talvez mais que isso.

O que quer que fosse, as palavras morreram na garganta quando o brilho de alguma coisa no céu chamou sua atenção, crescendo a cada momento.

“Uma nave!” Luna gritou, olhando de frente para ela.

A nave era uma das menores, mas parecia mais elegante do que as outras, e mais perigosa. Enquanto as outras eram abelhas operárias construídas para levar cargas até as naves maiores, essa parecia mais com uma vespa, de bordas afiadas e mortífera, projetada para matar o que estivesse em seu caminho.

“Está vindo pra cá!” Luna gritou.

Avançou rapidamente, e Luna se perguntou de onde tinha visto. A nave grande acima de Sedona se fora. Até a nave planeta parecia ter partido, desparecendo do céu tão rápido quanto veio. Essa aí devia ter vindo de uma das outras naves, pairando sobre outras cidades para recolher o que pudessem. Pela velocidade com que avançava, devia ter disparado na direção deles tão rápido quanto os motores aguentaram.

“Eles mandaram uma nave de outra cidade por causa da gente?” Cub gritou.

Não fazia sentido que uma nave pudesse alcançá-los tão rápido, ou que eles fossem importantes assim para os aliens. Mas não podia pensar em nenhum outro motivo para uma nave como aquela estar avançando em sua direção tão rápido, ou tão baixo, apenas algumas dezenas de metros acima do chão. Voltar a si mesmos depois de serem controlados parecia ter irritado os aliens mais do que qualquer outra coisa que fizeram.

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