Блейк Пирс - Abatidos стр 2.

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Ainda assim, Adams sabia que Worthing contornava as regras o máximo que podia. Às vezes os recrutas queixavam-se do seu rigor e abusos verbais mas essas queixas agradavam a Adams.

Mas onde estava Worthing?

Adams passou pelos recrutas dirigindo-se à caserna onde passou pelas filas de camas até chegar ao gabinete de Worthing.

Bateu à porta asperamente.

“Worthing, está aí?”

Ninguém respondeu.

“Worthing, sou o seu Comandante e se está aí, espero bem que me responda.”

Mais uma vez não sobreveio qualquer resposta.

Adams virou a maçaneta e abriu a porta.

O gabinete está imaculadamente organizado – e ninguém se encontrava no seu interior.

Onde se meteu ele? Perguntou-se Adams.

Será que Worthing tinha aparecido na base naquela manhã?

Então Adams reparou no sinal de PROIBIDO FUMAR na parede do gabinete.

Lembrou-se que o Sargento Worthing era fumador.

Será que o instrutor tinha feito uma pausa para fumar?

“Não, não pode ser,” Pensou Adams em voz alta.

Não fazia sentido.

Ainda assim, Adams saiu do gabinete e dirigiu-se para a porta traseira da caserna.

Abriu a porta e fixou a luz ténue da manhã.

Não teve que olhar durante muito tempo ou com muita atenção.

O Sargento Worthing estava agachado de costas contra a parede da caserna com um cigarro apagado a pender-lhe da boca.

“Worthing, mas que raio…?” Disse Adams.

Depois recuou perante o que viu.

Ao nível dos olhos de Adams estava uma grande mancha húmida e negra na parede.

Daquela mancha, um rasto contínuo desembocava no local onde Worthing estava agachado.

Depois Adams viu o buraco negro no meio da testa de Worthing.

Era uma ferida de bala.

A ferida de entrada era pequena, mas a ferida de saída tinha-lhe arrancado grande parte do crânio. O homem tinha sido morto enquanto fumava um cigarro. O tiro fora tãio limpo que o sargento de instrução morrera instantaneamente. Até o cigarro permanecera intocado na sua boca.

“Jesus Cristo,” Murmurou Adams. “Não outra vez.”

Olhou à sua volta. Um grande campo vazio estendia-se atrás da caserna. O tiro tinha sido disparado a grande distância. Tal significava que tinha sido disparado por um atirador habilidoso.

Adams abanou a cabeça, descrente.

A sua vida, sabia-o bem, ia complicar-se.

CAPÍTULO UM

Riley Paige estava a olhar por uma das janelas da sua casa. Estava um lindo dia de primavera, um dia ideal com pássaros a cantar e flores a florir. O ar exalava um odor fresco. Mas mesmo assim, a escuridão espreitava.

Riley tinha a estranha sensação de que toda aquela beleza era de alguma forma terrivelmente frágil.

Por isso mantinha as mãos quietas como se estivesse numa loja repleta de porcelanas delicadas e bastasse um simples movimento para partir algo encantador e caro. Ou talvez fosse porque aquela tarde perfeita lhe parecesse uma ilusão que desapareceria mal lhe tocasse apenas para revelar…

O quê? Interrogou-se Riley.

A escuridão de um mundo cheio de dor e terror e mal?

Ou a escuridão que se insinuava dentro da sua própria mente – a escuridão de demasiados pensamentos e segredos feios?

Uma voz de menina interrompeu as divagações de Riley.

“Em que é que estás a pensar, m~es?”

Riley virou-se. Percebeu que se esquecera momentaneamente das outras pessoas que se encontravam com ela na sala.

A rapariga que falara fora Jilly, a menina magra de treze anos que Riley estava a tentar adotar.

“Em nada,” Respondeu Riley.

Blaine Hildreth, o seu antigo vizinho, sorriu-lhe.

“Pareces estar longe daqui,” Disse ele.

Blaine acabara de chegar a casa de Riley com a sua filha Crystal.

Riley disse, “Acho que estava apenas a pensar onde está a April.”

Era algo que a preocupava realmente. A filha de quinze anos de Riley ainda não tinha chegado da escola. A April não sabia que tinham combinado ir jantar ao restaurante de Blaine?

Crystal e Jilly riram uma para a outra maliciosamente.

“Oh, ela está quase a chegar,” Disse Jilly.

“Aposto que a qualquer momento,” Acrescentou Crystal.

Riley perguntou-se o que é que as miúdas sabiam que ela desconhecia. Ela esperava que April não estivesse metida em nenhum problema. April passara por uma fase rebelde e tinha suportado traumas graves há alguns meses atrás. Mas parecia estar tão melhor agora.

Então Riley olhou para os outros e apercebeu-se de uma coisa.

“Blaine, Crystal – não vos perguntei se queriam beber alguma coisa. Tenho ginger ale. E bourbon se preferires Blaine.”

“Um ginger ale, obrigado,” Disse Blaine.

“Para mim também, se faz favor,” Disse Crystal.

Jilly levantou-se da cadeira.

“Oh, não, não precisas,” Disse Riley. “Eu vou buscar.”

Riley dirigiu-se à cozinha, bastante agradada por ter algo do género para fazer. Servir bebidas seria habitalmente o trabalho de Gabriela, a empregada de Riley. Mas Gabriela estava de folga e a visitar amigos. Gabriela mimava Riley e era bom, para variar, ir arranjar bebidas. Também mantinha a mente de Riley focada no agradável presente.

Serviu ginger ale a Crystal e Blaine, e também para ela e Jilly.

Ao levar o tabuleiro com as bebidas de vlta à sala de estar, Riley ouviu a porta da frente abrir-se. Depois ouviu a voz de April a falar com alguém que trouxera com ela.

Riley estava a distribuir as bebidas quando April entrou, seguida de um rapaz da sua idade. Parecia surpreendida em ver Blaine e Crystal.

“Oh!” Disse April. “Não estava à espera…”

Depois April corou de vergonha.

“Oh meu Deus, esqueci-me completamente! Íamos sair esta noite! Peço tanta desculpa!”

Jilly e Crystal estavam a rir-se. Agora Riley compreendia a razão por que estavam tão divertidas. Já sabiam que April tinha um novo namorado e que possivelmente se teria esquecido do jantar porque estava com ele.

Lembro-me como isso era, Pensou Riley, recordando saudosamente as suas próprias paixões de adolescente.

Agradada por April o ter trazido para o apresentar, Riley olhou para ele rapidamente. E de imediato gostou do que viu. Tal como April, era alto, desengonçado e de aspeto estranho. Era ruivo, tinha sardas, olhos azuis brilhantes e um sorrido amigável e pateta.

April disse, “Mãe, este é o Liam Schweppe. Liam, esta é a minha mãe.”

Liam estendeu a mão a Riley.

“Muito prazer em conhecê-la senhora Paige,” Disse ele.

A sua voz era típica de um rapaz adolescente, o que fez com que Riley sorrisse.

“Podes tratar-me por Riley,” Disse ela.

“April disse, “Mãe, o Liam é…”

April parou, aparentemente não preparada para dizer “o meu novo namorado.”

Em vez disso, disse, “Ele é capitão da equipa de xadrez da escola.”

Riley estava cada mais divertida.

“Então estás a ensinar a April a jogar xadrez, presumo,” Disse ela.

“Estou a tentar,” Disse Liam.

Riley não conseguiu evitar rir-se. Ela era uma boa jogadora de xadrez e há anos que tentava que April se interessasse pelo jogo, mas April sempre se mostrara desinteressada e considerava o xadrez coisa de tótós – uma “coisa de mãe” que nunca a poderia interessar.

A sua atitude parecia ter mudado agora que um rapaz giro estava envolvido.

Riley convidou Liam a sentar-se.

Disse-lhe, “Oferecia-te alguma coisa para beber mas estamos prestes a sair para jantar.”

“O jantar de que a April se esqueceu,” Disse Liam de sorriso aberto.

“É isso mesmo,” Disse Riley. “Porque é que não vens connosco?”

April corou ainda mais.

“Oh, mãe….” Começou.

“Oh, mãe, o quê?” Perguntou Riley.

“Tenho a certeza de que o Liam terá outros planos,” Disse April.

Riley riu. Ela estava novamente a entrar em território de “mãe tótó” outra vez. Parecia que April estava preparada para lhe apresentar Liam, mas um jantar de família já era levar as coisas longe demais.

“O que te parece, Liam?” Perguntou Riley.

“Parece-me ótimo, obrigado,” Disse Liam. “Onde é que vamos?”

“Ao Blaine’s Grill,” Disse Riley.

Os olhos de Liam reluziram de entusiasmo.

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