Блейк Пирс - Alvos a Abater стр 6.

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Mas o agente White ainda estava atento a elas e Riley não pode dizer nada.

Por fim, Cassie saiu da cozinha e voltou para o seu quarto, e Trudy foi a próxima a ser chamada.

Agora Riley estava sozinha com o agente White, sentindo-se isolada e com medo.

Sem nada com que se distrair, continuava a lembrar-se do corpo de Rhea, dos seus olhos abertos e da poça de sangue. Agora aquelas imagens estavam misturadas com memórias da sua própria mãe morta – há tanto tempo, mas ainda assim tão vívido na sua mente.

Como é que algo assim poderia estar a acontecer ali naquele momento no dormitório de uma faculdade?

Isto não pode estar a acontecer, Pensou.

Com certeza que não estava ali sentada a preparar-se para responder a perguntas cujas respostas não sabia.

Com certeza que uma das suas melhores amigas não tinha acabado de ser selvaticamente assassinada.

Já quase se convencera da irrealidade do momento quando a agente Frisbie saiu com Trudy da cozinha. Com uma expressão soturna, Trudy saiu da sala comum sem sequer olhar para Riley.

A agente Frisbie fez um gesto com a cabeça e Riley levantou-se e seguiu-a até à cozinha.

Isto não pode estar a acontecer, Continuava a dizer a si própria.

CAPÍTULO QUATRO

Riley sentou-se à mesa na cozinha, de frente para o chefe Hintz. Durante um momento, o chefe limitou-se a olhá-la, segurando no lápis sobre um bloco de notas. Riley interrogou-se se era suposto dizer alguma coisa.

Olhou para cima e viu que a agente Frisbie se tinha encostado a uma bancada. A mulher ostentava uma expressão amarga no rosto, como se não estivesse muito satisfeita com as entrevistas. Riley questionou-se se Frisbie estaria aborrecida com as respostas das raparigas ou com a forma como o chefe fazia as perguntas.

Por fim, o chefe disse, “Antes de mais nada, alguma vez a vítima lhe deu a entender que temia pela vida?”

Riley ficou impressionada com a palavra…

Vítima.

Porque é que ele não se limitava a tratá-la por Rhea?

Mas ela tinha que responder àquela pergunta.

Tentou recordar-se de conversas recentes, mas apenas se lembrou de conversas sem grande importância como aquela que tinham tido sobre a toma da pílula.

“Não,” Respondeu Riley.

“Alguém lhe desejava mal? Alguém se aborreceu com ela recentemente?”

A simples ideia parecia estranha a Riley. A Rhea era – tinha sido – tão agradável e amigável que Riley não conseguia imaginar que alguém pudesse ficar zangado com ela por mais de alguns minutos.

Mas pensou…

Será que me escapou alguma coisa?

E será que as outras raparigas tinham contado algo a Hintz que Riley desconhecia?

“Não,” Disse Riley. “Que eu saiba, ela dava-se bem com toda a gente.”

Hintz fez uma pequena pausa.

Então disse, “Diz-nos o que é que aconteceu quando tu e as tuas amigas chegaram ao Centaur’s Den.”

Riley foi inundada por uma imensidão de sensações – Rhea e Trudy a empurrarem-na para dentro do recinto onde pairava um nevoeiro denso de fumo de tabaco e a música ensurdecedora…

Teria que falar nesses pormenores?

Não, com certeza que Hintz apenas queria saber os factos simples.

Ela disse, “A Cassie, a Heather e a Gina foram diretamente para o bar. A Trudy queria que eu dançasse com ela e com a Rhea.”

Hintz revia as notas que tirara durante as entrevistas às outras raparigas que lhe tinham contado o que sabiam das ações de Riley, incluindo o facto de que Riley as deixara para ir para a parte inferior do estabelecimento.

“Mas não dançou com elas,” Disse ele.

“Não,” Afirmou Riley.

“Porque não?”

Riley ficou assustada. Porque é que a sua relutância em dançar era importante?

Então reparou que a agente Frisbie lhe lançava um olhar de apoio e abanava a cabeça. Parecia óbvio agora que a mulher considerava Hintz um parvalhão, mas nada podia fazer contra isso.

Riley disse lenta e cuidadosamente, “Eu simplesmente… bem, não estava com grande espírito de festa. Tentara estudar, mas a Rhea e a Trudy praticamente arrastaram-me para lá. Por isso comprei um copo de vinho e fui para o piso inferior.”

“Sozinha?” Perguntou Hintz.

“Sim, sozinha. Sentei-me numa mesa sozinha.”

Hintz percorreu as suas notas.

“Então não falou com mais ninguém enquanto esteve no Centaur’s Den?”

Riley pensou durante um momento e depois disse, “Bem, o Harry Rampling veio à minha mesa…”

Hintz sorriu ligeiramente ao ouvir o nome de Harry. Riley percebeu que, tal como a maioria da comunidade, o chefe tinha o quarterback em alta consideração.

Ele perguntou, “Ele sentou-se contigo?”

“Não,” Disse Riley. “Eu sacudi-o.”

Hintz mostrou-se incrédulo, aparentemente aborrecido com o facto de qualquer rapariga ter o fraco julgamento de rejeitar um verdadeitro herói como Harry Rampling. Riley começava a sentir-se um pouco exasperada. O que é que Hintz tinha a ver com as suas preferências? Em que é que isso estava relacionado com o que tinha acontecido a Rhea?

Hintz perguntou, “Falaste com mais alguém?”

Riley engoliu em seco.

Sim, ela tinha falado com outra pessoa.

Mas iria ela dar chatices àquele rapaz ao mencioná-lo?

Ela disse, “Hmm… um aluno de direito veio até à minha mesa. Sentou-se comigo e falámos durante um bocado.”

“E depois?” Perguntou Hintz.

Riley encolheu os ombros.

“Ele disse que tinha que estudar e foi-se embora.”

Hintz apontava algumas notas.

“Como é que ele se chamava?” Perguntou.

Riley disse, “Ouça, não sei porque é que ele é importante. Era apenas mais um rapaz no Centaur’s Den. Não há qualquer motivo para pensar… “

“Responde à minha pergunta.”

Riley engoliu em seco e disse, “Ryan Paige.”

“Já o tinhas encontrado?”

“Não.”

“Sabes onde é que ele vive?”

“Não.”

Riley ficou momentaneamente contente por Ryan se ter mantido tão misterioso, não lhe dando nem a morada, nem o número de telefone. Não sabia porque é que devia responder a perguntas sobre ele e não o queria meter em sarilhos. Quase parecia estúpido Hintz estar a pressioná-la sobre aquilo. E Riley percebeu pela forma como a agente Frisbie revirou os olhos que ela era da mesma opinião.

Hintz bateu com a borracha do lápis na mesa e perguntou, “Viste a Rhea Thorson com alguém em particular no Centaur’s Den? Quero dizer, para além das amigas com quem foi?”

Riley começava a sentir-se mais frustrada do que nervosa.

Será que Hintz não percebia nada do que ela acabara de dizer?

“Não,” Disse ela. “Como eu disse, fiquei sozinha. Depois disso não voltei a ver a Rhea.”

Hintz continuou a bater com a borracha e a olhar para as suas notas.

Perguntou, “O nome Rory Burdon diz-te alguma coisa?”

Riley pensou rapidamente.

Rory…

Sim, o primeiro nome era de alguma forma familiar.

Ela disse, “A Rhea parecia estar interessada nele. Via-a dançar com ele algumas vezes no Centaur’s Den.”

“Mas não esta noite?”

Riley conteve um suspiro. Ela queria dizer…

Quantas vezes é que tenho que lhe dizer que não voltei a ver a Rhea?

Mas em vez disso, disse simplesmente, “Não.”

Calculou que o Rory lá devia ter estado também e que as outras raparigas tinham dito a Hintz que tinham visto a Rhea com ele.

“O que é que sabes sobre ele?” Perguntou Hintz.

Riley fez uma pausa. O pouco que sabia parecia demasiado trivial para referir. Rory era um rapaz esquisito, alto, magro, com óculos de lentes grossas e todas as raparigas, exceto Riley, gozavam com a Rhea por estar interessada nele.

Ela disse, “Não muito, exceto que vive algures fora do campus.”

Apercebeu-se de que Hintz olhava novamente para ela, como se estivesse à espera que ela dissesse algo mais.

Será que o Hintz o considera um suspeito? Interrogou-se.

Riley tinha a certeza de que o chefe estava enganado se suspeitava de Rory. O rapaz era tímido e carinhoso, nada agressivo.

Riley ia dizê-lo a Hintz, mas o chefe da polícia olhou para os papéis à sua frente e continuou a fazer perguntas.

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