"Ok,ok. Eu sei que você é competente. Mas agora tenta explicar alguma coisa para nós, pobres mortais."
"Basicamente," falou Elisa depois de se recompor "depois de analisar e comparar artefatos históricos de todos os tipos, histórias verdadeiras, lendas, rumores e assim por diante, as maiores "cérebros" da terra afirmaram que esta reconstrução tem certamente um fundo verdade. Nesta base, eles têm desencadeado arqueólogos de todo o mundo em busca desse lugar misterioso."
"Mas então, em tudo isto, o que tem a ver o ELSAD? " O Coronel estava recuperando as suas funções cerebrais. "Foi-me dito que esta pesquisa tinham como escopo recuperar artefatos fantasmagóricos de origem alienÃgena."
"E talvez seja exatamente isso", disse Elisa. "E agora a opinião geral é que estes famosos "Deuses", que nos tempos antigos vagam pela Terra, seriam simplesmente humanoides vindos de um planeta fora do nosso sistema solar. Devido à alta tecnologia e grandes conhecimentos médicos e cientÃficos, não era tão difÃcil que fossem confundidos com deuses capazes de realizar todo tipo de milagre."
"Sim", Jack interrompeu. "Eu também, se chegasse com um helicóptero apache em uma tribo da Amazônia central e começasse a lançar mÃsseis em todos os lugares, eu poderia ser confundido com uma divindade raivosa."
"Este é exatamente esse o efeito que deve ter produzido essas criaturas sobre os homens da época. Alguns dizem até que teriam sido os alienÃgenas a incutir no Homo Erectus a semente da inteligência, transformando-os, em poucas dezenas de milhares de anos, no que hoje conhecemos como Homo sapiens sapiens."
Elisa olhou atentamente para o Coronel, que parecia estar cada vez mais surpreendido e decidiu afundar um golpe baixo. "Na verdade, como chefe desta missão, eu pensei que você fosse mais informado."
"Eu também pensei." Jack falou. "Obviamente, nos altos planos seguem a filosofia do: quanto menos se sabe melhor é." A raiva estava começando a tomar o lugar da doçura anterior.
Percebendo isso, Elisa colocou sua mão sobre a mesa e ficou a poucos centÃmetros do rosto do Coronel, que por um momento prendeu a respiração pensando que ela queria beijá-lo, e exclamou: "Agora vem a melhor parte."
Com um movimento rápido voltou ao seu lugar e mostrou outra fotografia. "Enquanto todos se jogaram na busca por essa famosa "sepultura dos Deuses", andando a vasculhar as pirâmides egÃpcias, os túmulos dos deuses por excelência, formulei uma interpretação diferente do que está gravado na tábua e acho que é o caminho certo. Olhe aqui", e mostrou orgulhosa a imagem com o texto como ela tinha interpretado.
Os dois comparsas que, de dentro do carro estavam ouvindo a conversa entre os dois, dariam um braço para serem capazes de ver as fotos que a doutora mostrava ao Coronel.
"Droga!" o gordo imprecou. "Temos de encontrar uma maneira de por as mãos nesse tablet."
"Esperamos que pelo menos um dos dois, leia em voz alta", disse o magro.
"Esperamos também que este 'jantar romântico' acabe logo. Estou cansado de estar aqui no escuro e além do mais, estou morrendo de fome. "
"Fome? Do que você está falando? Se você comeu até os meus sanduÃches."
"Nem todos, meu querido. à avançado um e agora como"e rindo satisfeito, se virou para pegar o saquinho de papel no banco de trás. Ao girar o joelho bateu exatamente no pulsante do sistema de registração que deu um fraco bipe e se desligou.
"Seu estúpido idiota, tome cuidado!" O magro, correu para tentar reacender o instrumento. "Agora tenho que reiniciar o sistema e isso vai me levar pelo menos um minuto. Ore para que eles não digam nada de importante, caso contrário, eu vou encher a tua gorda bunda de chutes e pontapés daqui até o Golfo Pérsico!"
"Desculpe", disse o homem gordo quase sussurrando. "Acho que é hora de começar uma dieta."
"Os deuses enterram um frasco com um valioso conteúdo a sul do templo e ordenou que as pessoas não se aproximassem até que eles voltassem, caso contrário terrÃveis calamidades se abateriam sobre todas as nações. Para a proteção do local, quatro guardiões flamejantes."
"Essa é a minha tradução," Elisa disse com orgulho. "A palavra exata para mim não é 'sepultura' mas 'templo' e Zigurate de Ur, onde eu estou conduzindo minha pesquisa, não é nada mais que um templo erguido para os Deuses. Claro, me dirá que de Ziqqurat por aqui há muitos, mas nenhuma é tão perto da casa que pertencia ao homem que supostamente escreveu as tábuas: o nosso amado Abraão."
"Interessante." O Coronel estava examinando de perto o texto. "Na verdade o que tem sido indicada por todos como a 'Casa de Abraão' é apenas algumas centenas de metros do templo."
"Além disso, se esses seres fossem realmente extraterrestres.", continuou Elisa "imagina o quanto pode ser interessante para os militares esse 'vaso'. Talvez até muito mais do seu 'conteúdo valioso'."
Jack pensou por um momento, depois disse: "Essa é a razão para todo esse interesse por parte do ELSAD. O vaso enterrado poderia ser muito mais do que um simples recipiente de barro."
"Exatamente. E agora, a reviravolta ", disse Elisa teatralmente. "Senhoras e senhores, eis o que eu encontrei hoje de manhã."
Tocou a tela e uma nova foto apareceu na tela. "Mas é o mesmo sÃmbolo que estava sobre a tábua", exclamou Jack.
"Exato. Mas esta foto que eu fiz hoje ", disse Elisa satisfeita. "Aparentemente Abraham, para indicar os "Deuses" usou a mesma representação que os sumérios já tinham usado: uma estrela com doze planetas em torno dele e que, aliás, achei gravada na tampa do 'recipiente' que estamos desenterrando."
"Pode não significar nada", disse Jack. "Talvez seja apenas uma coincidência. O sÃmbolo também pode ter outros mil significados."
"Ah é? E então, na sua opinião, não é?" e ela lhe mostrou a última foto. "Nós fizemos do lado de fora do recipiente com o nosso equipamento de raio-X portátil."
Jack não podia não esbugalhar os olhos de espanto.
Astronave Theos - Análise De Dados
Petri ainda estava imerso na análise da sonda quando Azakis, retornando para a ponte, disse ao seu amigo: "Mais tarde vão nos dizer alguma coisa."
"Isso significaria temos que descobrir sozinhos", disse Petri amargamente.
"Mais ou menos como sempre, não?" Azakis respondeu, dando um tapinha nas costas do companheiro de viagem. "O que você pode me dizer desse monte de sucata?"
"Além do fato por pouco que não arranhou toda a pintura externa do nossa nave, posso confirmar que, com quase toda a certeza, que nenhuma mensagem foi enviada pelo nosso amigo com três pás. A sonda parecem ter sido projetada com o objetivo de analisar e estudar os corpos celestes. Um tipo de um viajante solitário no espaço, que regista os dados e os transmite periodicamente" e mostrou o detalhe de uma no holograma flutuante na sala.
"Provavelmente nós passamos perto muito rapidamente para que possa ter registrado a nossa presença", se aventurou a supor Azakis.
"Não sei, meu velho. Seus instrumentos a bordo são programados para analisar objetos distantes centenas de milhares de quilômetros e nós passamos tão perto que, se não estivéssemos em um vácuo, o movimento do ar estaria fazendo-o girar como um pião até agora."
"E agora que nos afastamos, você acha que poderia detectar a nossa presença?"
"Acho que não. Somos pequenos e rápidos demais para entrar em seus 'interesses'."
"Bem" exclamou Azakis. "Essa me parece uma boa notÃcia, finalmente."
"Eu tentei fazer uma análise do método de transmissão de dados utilizado pela sonda", continuou Petri. "Parece que ainda não está equipado com tecnologia a 'vórtices de luz' como o nosso, mas ainda utilizando um sistema antigo de modulação em frequência."