Guido Pagliarino - Voltas No Tempo стр 7.

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Em poucas palavras, ele tinha dado ordem aos dois ministros e ao subsecretário para constituir na Universidade La Sapienza, em Roma "em tempo recorde!" um grupo secreto de cientistas e técnicos, "denominado, convencionalmente", acrescentou, "Gabinete PE/33, acrônimo de Pesquisas Especiais do ano de 1933": Mussolini, ex- professor primário, gabava-se de ser um grande perito na língua italiana e não foi de todo novato no cunhar siglas ou expressões; mesmo o misterioso acrônimo OVRA era seu.

O Grão-chefe não tinha convocado um quarto Ministro, também este um membro-chave do gabinete, o da Aeronáutica, o General Italo Balbo, e tinha-o convidado, sozinho, para às 16 horas; ele sabia bem que, sendo aquele homem um fascista da primeiríssima hora e um dos quatro líderes na liderança da Marcha até Roma, os chamados Quadrúnviros da Revolução, e antes de tudo sendo absolutamente convencido de seu próprio valor, nunca jamais teria Balbo se apresentado humildemente e até mesmo em um ritmo de corrida, sempre pronto como era, aliás, a criticar na cara o Duce, talvez acrescentando alguma insolência. Por outro lado, ele gozava de um enorme prestígio no país, competindo em popularidade com o próprio Mussolini. Ele foi um dos pouquíssimos na arena política a utilizar a forma de tratamento você, a qual o Duce respondia, mas com aborrecimento: ele sentia grande inveja nos confrontos de Balbo, mesmo que a disfarçasse e não tinha feito nada na época para prejudicá-lo, mas reservando para si afastá-lo na primeira boa oportunidade: ele teria conseguido isso no final do mesmo 1933, promovendo-o ao mais alto dos graus aeronáuticos, Marechal do Ar, depois de haver-lhe dirigido altos elogios e, pouco depois, em 26 de novembro, fazendo-o nomear pelo rei governador rei da chamada Quarta Costa, a colônia italiana da Líbia, assim, de fato, exilando-o.

Naquela mesma tarde de 15 de junho, depois de receber Balbo e dar-lhe ordens, o Duce tinha instruído a polícia política OVRA na pessoa do fiel Bocchini para supervisionar o trabalho do Gabinete que se estava constituindo e para relatar-lhe qualquer notícia acerca disso.

Em tempo recorde absoluto, em cada capital provincial foi constituída, secretamente, uma específica "seção especial PE/33" do OVRA com a principal tarefa de alertar o Bocchini de quaisquer novos eventuais avistamentos de aeronaves desconhecidas, em quaisquer formas que elas se apresentassem, e de manter o interesse imediata e diretamente em flagrarem testemunhas não militares. Cada avistamento tinha que ser relatado através de um formulário concebido pelo próprio Bocchini, assinado PE/33. FZ. 4, cujo modelo tinha sido transmitido prontamente, com despacho especial, a todas as prefeituras italianas e de cada uma delas a todos os respectivos comandos das forças de segurança, bem como aos quarteis da Milícia locais; o mesmo modelo, destinado aos oficiais da Força Aérea, tinha sido enviado pelo escritório ministerial de Balbo a todos os comandos aéreos para que o entregassem aos respectivos departamentos. Mussolini também decidiu que qualquer relato sobre os avistamentos por parte de civis devesse passar pelo OVRA e deste devia ser enviado a ele pessoalmente e aos hierarcas Italo Balbo como Ministro da Aeronáutica e Gian Galeazzo Ciano como Diretor de Recepção da Assessoria de Imprensa, bem como à sede romana do gabinete PE/33.

Mesmo Balbo, embora ele não fosse um estudioso, tinha sido cooptado no mesmo Gabinete, por sua determinação de promover a Força Aérea Real, sendo o seu lema: "Você tem que sublimar a paixão de voar, para tornar a Itália o país mais aviatório do mundo." Quanto aos membros científicos, no comando do PE/33 tinha sido colocado Guglielmo Marconi. No entanto, como ele estava em um cruzeiro ao redor do globo em seu próprio iate-laboratório Elettra o nome era o mesmo de sua filha , Mussolini tinha decidido que, por enquanto, o Gabinete seria liderado pelo astrônomo e matemático professor Gino Cecchini do Observatório Merate de Milão: nas intenções do Duce, apenas provisoriamente, no entanto, dada a impossibilidade ainda recorrente do Prêmio Nobel, ocupado em muitas outras pesquisas extensas, o senhor Cecchini permaneceria definitivamente responsável pelo PE/33. Os outros cientistas pertenciam às disciplinas de medicina, ciências naturais, físicas e matemáticas da Academia Real da Itália, além do Presidente do Conselho Superior de Obras Públicas, o conde e senador Luigi Cozza, que havia sido contratado no Gabinete como uma referência organizacional e membro de ligação com o Governo.

Em primeiro lugar, tratava-se de uma questão de compreender o funcionamento da aeronave estrangeira, a fim de ser capaz de construir não só semelhantes, mas, com sorte, melhores, mantendo assim na Itália, "de modo formidável", nas palavras do Duce, o primado técnico aviatório, que, naqueles anos, tinha sido reconhecido no mundo e, com ele, a supremacia militar concreta no ar e a sujeição psicológica à Itália de todos os potenciais inimigos. O programa comportava a concentração das pesquisas, o mais rapidamente possível, num centro dotado de instalações de ponta, que havia sido denominado, prontamente, de Instituto Central Aeronáutico e que se pretendia criar fora de Roma, mas não longe da sede universitária do PE/33; foi logo identificado o lugar, o campo de aviação Barbieri em Montecelio, onde as instalações teriam surgido entre 1933 e 1935 e em torno do qual seria construída a nova cidade de Guidonia.

Como aparecia a partir do segundo segmento do filme restaurado, nudistas alienígenas eram pessoas semelhantes a humanos, além de alguns consideráveis características:

Tinham um rosto semelhante ao focinho de coalas terrestres, mas desprovidos de pelagem, e quatro dedos em cada mão como, por sua vez, quatro eram os dos esqueletos humanoides encontrados, e, por esta razão, a aritmética dessa espécie inteligente, como se deduziu das folhas com cálculos e como tinha sido possível verificar, após o decifração dos símbolos, graças às contagens da Dra. Raimonda Traversi, de 28 anos, matemática e estatística brilhante da equipe, era baseada em oito25: os antepassados desses coalas antropomórficos deve ter começado a fazer contas, no passado distante, em seus oito dedos, enquanto os humanos tinham começado a computar em seus dez, criando, diferentemente, uma aritmética decimal; outra diferença notável era uma bolsa marsupial na barriga das fêmeas: "espécies de mamíferos marsupiais placentários", decretou, com absoluta obviedade, o Major Dr. Aldo Gorgo, de 50 anos, magro e desengonçado, cirurgião militar de bordo e biólogo coordenador do grupo de ciência astrobiológica.

Todos os achados mostravam que, no momento de seu desaparecimento, a civilização do planeta 2A Centauri26 tinha se encontrado na mesma situação científico-tecnológica que a Terra na primeira metade do século XX; no entanto, em uma primeira datação aproximativa dos vários artefatos e dos esqueletos, verificou-se que eles se encaixavam em uma idade contemporânea as anos terrestres entre 1650 e 1750 de modo que a civilização alienígena, no momento da sua extinção, tinha precedido de mais de dois séculos a do nosso planeta: de volta para casa, a datação teria sido repetida com instrumentos muito mais sofisticados do que aquele portátil fornecido para a cronoastronave 22, mas o resultado provavelmente não teria mudado muito.

Havia um grande desejo entre os cientistas de descobrirem a causa do desaparecimento dessa raça inteligente. Em primeiro lugar, a gravação no disco de som recuperado poderia ter dado uma resposta, após a limpeza sonora e um trabalho de interpretação, não fácil, não obstante a ajuda dos robôs tradutores; e dois documentos de papel encontrados na mesma sala também poderiam ter beneficiado; mas este estudo e outros só podiam ter ocorrido depois de regressarem à Terra, na Universidade La Sapienza de Roma, em nome da qual a missão científica saltou para aquele planeta distante; e no momento da repatriação, tendo quase já passado o período, correspondente a um máximo de três meses terrestres a partir do momento da partida, pelo qual foi obrigado a retornar por uma lei do Parlamento dos Estados Confederados da Europa, a Lei do Cronocosmo.

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