EU SOU SEU BICHO PAPÃO
UM CONTO DO CONDADO DE SARDIS
Por
T. M. Bilderback
Traduzido por
Lucas Dias
Copyright © 2018 por T. M. Bilderback
Fotos da capa Copyright © Can Stock Photo / winnond
Design da capa por Christi L. Bilderback
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais é uma invenção da sua imaginação.
Todos os direitos reservados.
Sumário
Página do Título
Página dos Direitos Autorais
ÍNDICE
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
ÍNDICE
Direitos Autorais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Sobre o Autor
Outros Títulos do Autor
Capítulo 1
A mulher corria.
O corredor da escola era longo, e cada passo de sua corrida ecoava alto. Sua respiração estava tensa e pesada.
Já corria há vários minutos, e a escola era enorme.
A mulher precisava encontrar um lugar para se esconder, e precisava encontrar rápido.
O laboratório de biologia estava logo à frente! Ela poderia se esconder lá!
Ela abriu a porta do laboratório, entrou e fechou-a silenciosamente. Correu os olhos pelo laboratório, mas não encontrou bancadas atrás das quais pudesse se esconder. Havia, no entanto, algumas escrivaninhas, projetadas para alunos trabalharem em duplas. Ela se escondeu atrás da que ficava mais ao fundo, em frente a um grande armário de duas portas.
À medida em que ela conseguiu acalmar sua respiração, seus batimentos cardíacos diminuíram para o ritmo normal. Tentou detectar algum barulho, mas não ouviu nada. Nenhum passo traía seu perseguidor... nenhuma respiração entregava sua posição.
A mulher soubera a respeito do Maníaco de Sardis da mesma forma que todas as outras informações circulavam naquela cidadezinha rural... por boatos e sussurros. Coisas como "A sogra da minha prima disse pra ela..." ou "Alguém na Mackie's estava falando que...". Fofocas sem sentido nenhum.
Ao menos foi o que ela pensou.
Agora ela entendia.
Eu o despistei!
Então a porta esquerda do armário se abriu, e dela saltou o perseguidor. Ele a agarrou pelos cabelos e a ergueu, fazendo-a ficar em pé. O perseguidor então puxou os cabelos dela para trás, virando seu rosto para cima, e fixou seus olhos nos dela. Seu coração parecia querer explodir em seu peito, e seu medo tinha vida própria.
Com uma voz gutural e grave, o assassino disse: "Eu sou seu bicho papão, querida, e você vai me enlouquecer!"
O Maníaco então começou a realizar seu trabalho.
***
O XERIFE DO CONDADO de Sardis, William "Billy" Napier, entrou com a viatura no estacionamento da Escola Técnica Nathaniel Sardis. Vários policiais municipais de Perry, o médico legista do condado e duas ambulâncias com paramédicos já haviam chegado. Para encontrar a cena do crime bastou seguir as luzes vermelhas e azuis.
No Condado de Sardis (Onde VOCÊ Faz a Mágica!), a sede é Perry. Das três cidades oficiais do condado de Sardis, Perry era a única que possuía uma força policial municipal. Por decreto dos comissários do condado, porém, o xerife era encarregado de aplicar a lei dentro de todo o condado, incluindo a cidade de Perry. Billy costumava permitir que a Polícia Municipal de Perry lidasse com a maioria das ocorrências dentro dos limites da cidade, mas um assassinato era grande demais para Godfrey Malcolm, o delegado alcoólatra.