Amy Blankenship - Uma Luz No Coração Da Escuridão стр 16.

Шрифт
Фон

A intensidade das vibrações que Kotaro estava liberando estava fazendo o peito de Toya doer. Se ele soubesse que Kyoko não estava com Kotaro, ele teria vindo apenas para estar perto dela. Ele deveria ter seguido seus instintos e ido mesmo assim. Ele teria que colocar uma maldita coleira naquela garota mais cedo ou mais tarde.

Kotaro se virou, tendo esquecido completamente de Toya devido à pressa para chegar até Kyoko. Agora, tendo alguém em quem descontar sua raiva, ele atacou:

— Pensei que ela estava com você! — Kotaro apertou o punho e guardou a raiva dentro de si antes de ir longe demais. — E como diabos você conseguiu manter meu ritmo? Não importa, não responda.

Toya olhou para ele, surpreso pelo guarda de segurança ter percebido, mas deu de ombros.

— Sou só um idiota rápido.

Acalmando sua metade dominante, Kotaro abriu os olhos azuis e penetrantes, fixando-os na pessoa que o ajudaria a encontrar "sua Kyoko". Já era ruim o suficiente Toya não ter renascido um vampiro para que pudessem descontar a raiva brigando, mas agora Toya estava recuperando suas habilidades do passado e não tinha ideia do porquê. Para piorar as coisas, o melhor amigo de Toya era Shinbe e Shinbe também não tinha ideia de seu passado.

Kotaro esmagou a palma da mão contra sua testa, perguntando-se por que diabos ele confiou em Toya para cuidar dela, pela segunda vez, quando ele havia falhado na primeira. O fato de Toya não se lembrar de nada impedia que Kotaro desabafasse. Ele inalou profundamente, absorvendo a verdade. Ambos falharam com ela. Seus lábios se estreitaram enquanto ele olhava em silêncio.

Toya deu um sorriso meio sincero.

— Então, ela mentiu para você e te dispensou dizendo que estava saindo COMIGO. Ha! — Mesmo sabendo que ela tinha feito o mesmo com ele, ele não deixaria Kotaro saber disso.

Kotaro respirou fundo novamente, tentando manter seu temperamento sob controle. Era como falar com uma maldita criança.

— Isto não é uma droga de jogo, pirralho. Garotas estão desaparecendo a torto e a direito no campus e na cidade há mais de um mês. Agora, nenhum de nós sabe onde Kyoko está. — Kotaro podia ouvir o pânico em sua própria voz, mas ignorou. — Você tem alguma ideia para onde ela poderia ter escapado?

Toya podia sentir seu peito se esmagando com preocupação pensando que Kyoko estava em perigo.

— Droga! — virou-se para a porta de Suki e começou a bater até que ele ouviu a porta fazer um ligeiro som de quebra, fazendo-o aliviar as batidas. Ninguém atendeu.

— Merda! — Quase em estado de pânico, Toya procurou seu telefone celular esperando que Shinbe soubesse onde as meninas estavam. — Atende, seu tarado! — gritou ele para o telefone que ainda estava tocando. Depois do quarto toque, Shinbe finalmente atendeu.

— Shinbe! Você sabe onde Suki e Kyoko estão? — Ele deu uma olhada para Kotaro quando ele se aproximou como se estivesse esperando para ouvir a resposta.

Na outra extremidade do telefone, Shinbe deu um sorriso esclarecedor.

—Talvez...

*****

Kyou ficou escondido na escuridão enquanto observava a menina com seus amigos. Ele ficou sabendo que seu nome era Kyoko ao ouvir sua conversa. Até o momento, o menino chamado Tasuki tinha mantido as mãos quietas, o que era bom, considerando que Kyou decidiu deixá-lo viver, desde que ele não se aproximasse demais dela. Ele parecia inofensivo o suficiente, mas um pouco apaixonado demais por ela.

Chegaram à pista de dança e a menina e a amiga tinham começado a dançar juntas. A forma como elas estavam dançando era indecente.

— Deve ser o álcool que ela consumiu tão rapidamente — ele teve dificuldade em acreditar o contrário.

Um grunhido baixo vibrou em seu peito quando sua visão foi obstruída por um grupo de malandros humanos. Ouvindo seu aviso e depois vendo o congelante olhar dourado que ele enviou, eles rapidamente foram para o outro lado da boate. Os cantos dos lábios de Kyou indicavam um sorriso divertido quando ele viu o jeito como os malandros saíram em disparada.

Ele voltou sua atenção para a pista de dança, se concentrando na jovem que o deixava perplexo. A visão que teve fez seu sangue ferver com ira. Um grunhido cruel surgiu de algum lugar desconhecido enquanto olhos dourados zangados piscavam vermelho de sangue.

O inofensivo Tasuki estava dançando com Kyoko como se estivesse seduzindo-a.

*******

Kyoko foi se perdendo na sensação das mãos de Tasuki sobre seus quadris, acariciando a pele nua na cintura dela quando ele assumiu o controle da dança. Ele realmente estava sexy com o cabelo desarrumado e com a dança sensual que estavam fazendo. Uma risadinha escapou de seus lábios quando pensou nisso.

Ao senti-lo acariciar sua pele na base de sua coluna, ela notou que os olhos do rapaz estavam quase completamente pura ametista.

Suki, decidindo que precisava de algo frio e molhado, bateu na bunda de Kyoko.

— Ei, vocês dois! Preciso de algo refrescante - riu de sua frase tola enquanto arrastava o casal para a mesa que haviam ocupado anteriormente na esperança de outra bebida.

*****

Kyou estava tentando desesperadamente acalmar seu sangue furioso. Seu nervo de ferro e conduta calma desapareceram completamente ao testemunhar o garoto Tasuki dançando com Kyoko como se ele fosse seu amante.

Nos recessos de sua mente, ele sabia que precisava acalmar-se rapidamente, caso contrário, Hyakuhei sentiria sua presença, se ele ainda não o tivesse feito. Respirando fundo para se acalmar, ele mentalmente repreendeu-se por sua tolice.

Durante séculos, ele havia sido um demônio da noite, frio e indiferente. Sua determinação era como uma montanha que nunca oscilava e jamais poderia ser forçada à submissão. Suas emoções eram mantidas pelo seu exterior frio e inquebrável por uma razão, para que ele pudesse esconder sua aura do verdadeiro inimigo.

Em uma noite, a presença de uma jovem, além de inocente e pura, tinha feito ele vacilar pela primeira vez em sua vida de morto-vivo.

Indiferentes ao enfurecido vampiro de cabelos prateados, o trio voltou para suas cadeiras. O riso inocente de Kyoko flutuou para ele, mal acalmando sua raiva. Sua tensão aliviou um pouco e ele se questionou por que havia reagido de forma tão possessiva em relação à garota.

Seu olhar estreitou-se, atirando punhais ao menino com ela, prometendo uma morte lenta e agonizante se ele sequer demonstrasse sair da linha de novo. Ela precisava de um guardião.

Kyou não conseguia entender a imensa força que ela exercia sobre ele, mas observá-la tornou-se um vício. Sua beleza e inocência o hipnotizaram e ele começou a se perguntar se sua pele era tão suave quanto parecia. Se zangou ao ver outro copo de bebida colorida parar diante dela.

Com cada gole que ela tomava, o resplendor da luz pura que a rodeava parecia vacilar e enfraquecer. Já estava bem mais difícil detectá-la. Se ela continuasse a beber a água do diabo diante de si, logo ela iria cair na escuridão.

Como se estivesse desafiando-o, ele viu quando a menina tirou o canudo do copo e drenou o resto do líquido poluído.

Kyou fez algo que não fazia há séculos: sorriu, sabendo agora que o segredo dela estaria a salvo do mal que tinha acabado de entrar na boate. Talvez esconder a aura pura de uma menina tão impossivelmente inocente e linda não era tão ruim, afinal.

Ваша оценка очень важна

0
Шрифт
Фон

Помогите Вашим друзьям узнать о библиотеке

Скачать книгу

Если нет возможности читать онлайн, скачайте книгу файлом для электронной книжки и читайте офлайн.

fb2.zip txt txt.zip rtf.zip a4.pdf a6.pdf mobi.prc epub ios.epub fb3

Популярные книги автора