Aldivan Teixeira Torres - Parábolas Do Reino E De Sabedoria стр 2.

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O joio que sem querer você semeou eu o recolherei agora. Na volta, eu venho buscá-lo também.

Nisto, um cavaleiro branco apareceu e complementou:

Isto é apenas um aviso. Se você continuar realizando seus crimes também será condenado como foi este joio. O rei enviou-me aqui para alertá-lo. Ele sabe que você semeou joio pensando que era trigo. Por isto ele o poupou desta peste. Agora, continue seu trabalho e cuidado para não semear mais joio.

Neste momento, Angel teve a prova do verdadeiro amor que o senhor tinha por ele. A partir daquele dia, ele se emendaria e cultivaria a seara com uma maior presteza.

O cavaleiro negro: Significado

O rei representa o criador. Os súditos representam suas criaturas. O trigal é o mundo. As ferramentas são os talentos que Deus nos dá quando nascemos. Angel é um espírito superior enviado por Deus para iluminar o mundo. Por conta do seu dom, algumas vezes prejudicou seus semelhantes. O rei o trata como filho e por isso perdoa seus deslizes. A atitude enérgica representa a força celeste que esclarece o verdadeiro caminho do bem. O cavaleiro negro são as forças do mal que tentam de todas as formas possíveis prejudicar os servos do altíssimo. O cavaleiro branco representa os guardiões celestiais que protegem os espíritos de luz. Moral da parábola: Deus sempre está disposto a dar uma segunda chance aqueles que reconhecem seus erros.

O verdadeiro amigo

Gilson, Humberto e Ronald eram amigos inseparáveis. Os três conheciam-se desde quando estudavam o ensino elementar. Passou-se a infância, veio á juventude e continuavam amigos. Casaram-se e apesar do tempo ficar mais curto continuaram a ver-se nos finais de semana. Às vezes, os três saíam sozinhos quando o programa que iriam curtir era apropriado só para homens: jogos, pesca, passeios de aventura. Certo final de semana, combinaram um passeio de lancha nas redondezas da bela Angra dos Reis. Eles prepararam tudo: Aprontaram um belo churrasco, levaram algumas caipirinhas e bastante soda. Além disso, traziam consigo um potente aparelho de som para encenar alguns clássicos do samba. A festa estava agitada e o porre também. Nesse vaivém, Gílson aproximou-se da extremidade da lancha sem perceber, pois, o tempo estava nublado e a neblina começou a ficar densa impossibilitando-lhe a visão clara de onde eles estavam. O ritmo da festa diminuiu e eles resolveram descansar um pouco. Plumb! O barulho de algo caindo dentro da água e o estridente grito de alguém chamou a atenção de todos. Era Gílson: Um escorregão o desequilibrou e seu corpo fora jogado sob as águas. Eu não sei nadar! Gritava.

Humberto ponderou e declarou: Eu também não sei nadar. Eu não vou arriscar-me por ele pois tenho filhos para criar.

Ronald, sentiu-se estremecer por dentro e comoveu-se com a situação do colega. Resolveu: Eu também não sei nadar. Porém, ele é meu amigo e não vou deixá-lo sozinho nesta situação difícil.

Outro barulho: Plumb! Ronaldo lançou-se nas tempestuosas águas para ajudá-lo. Envolto por neblina, gritava o nome dele com o intuito de localizá-lo. Algo clareou o seu caminho e encontrou Gílson quase sem fôlego e sem forças para nadar. Ao vê-lo, Gílson exclamou:

Não devia ter vindo. Eu sei que você também não sabe nadar. Nós vamos sucumbir juntos!

Ronald respondeu:

Eu não me importo. Lembra-se de como você me ajudou naquela crise financeira desesperadora? Eu e minha família somos gratos até hoje. Nós lhe devemos a vida. Por isto e pela pessoa que você é, não me importo de perdê-la se for necessário.

Ronald abraça Gílson e transmitiu-lhe toda a força reserva que tinha. Isto o fez resistir por mais um tempo. Esgotados pelo cansaço, iam se afogando quando subitamente uma poderosa mão os sustentou. Estamos salvos! Gritaram os dois cheios de felicidade. Estavam em uma pequena embarcação guiada por um estranho homem que não tinha se apresentado. Os dois o interrogaram. De onde você surgiu? Quem é você? Como nos localizou? O estranho guia exclamou: -Tantas perguntas! O importante é que vocês estão bem. Bem, meu nome é Pedro e sou pescador. Estava pescando nessa região e encontrei vocês quase se afogando. Não deviam entrar no mar sem a habilidade do nado. E muito perigoso. Gílson e Ronald novamente se abraçam e agradecem aos céus por estarem vivos. Pedro comentou: A amizade de vocês foi o que os salvou. Eu não estou aqui porque quero e sim porque me enviaram. Eu apenas estou guiando o barco. Eu não os salvei. A mão que os puxou das águas foi a mesma que outrora também me puxou. Com ele, aprendi o verdadeiro significado do que é ser um verdadeiro amigo: Ele entregou sua própria vida para nos salvar. Ele revelou-me que faria tudo de novo caso fosse necessário. Ele é o caminho, a verdade e a vida. Continuem assim, amigos como são hoje. Que a intriga e a inveja nunca os dispersem. Lembrem-se: Quem procura resguardar sua vida a perderá. Mas quem a perde por amor a encontrará. Vocês receberam uma nova oportunidade: Voltem para casa e creiam em Jesus Cristo.

Um torpor caiu sobre eles e ao acordarem estavam em terra firme. Levantaram-se sem entender muito bem porque estavam ali. Suas lembranças foram apagadas e a única coisa que sentiam era que a amizade dos dois era capaz de suportar a fúria tempestuosa das águas.

O verdadeiro amigo (significado)

A neblina é tudo aquilo que atrapalha um relacionamento. A queda na água são os tropeços que temos em nossas vidas. Ronald é o amigo fiel que é capaz de tudo para ajudar o outro. No final, a união dos dois supera as dificuldades.

Os dois empregados

Jessé era um rico senhor de terras que em seus empreendimentos empregava bastantes servos.Dentre seus empreendimentos,os mais rentáveis eram as vinhas.Numa delas,cultivavam o mesmo espaço de terra dois empregados:Daniel e Lamuel.Daniel era um servo dedicado que cultivava o terreno de forma apropriada:Semeava,adubava e irrigava no período correto.Lamuel era desobediente e insensato pois só seguia suas próprias convicções: Semeava os grãos de forma desordeira e impensada,adubava excessivamente e não irrigava as mudas.Com o tempo,o campo de Daniel vicejou e frutificou o que lhe rendeu elogios do patrão.Já o campo de Lamuel não produziu nenhum fruto.O patrão chamou Lamuel e o repreendeu por sua conduta e o aconselhou a seguir o exemplo de Daniel.Se sentido humilhado e despeitado para com seu companheiro Daniel,resolveu vingar-se.

A primeira atitude que tomou foi a de aliar-se ao principal inimigo do patrão:O chefe dos servos que tinham se rebelado contra ele.Ele serviria como instrumento de ódio desse mal com o objetivo de destruir tudo o que Daniel tinha construído e conquistado além de prejudicar a plantação do patrão.O inimigo entregou para ele uma praga que de pronto introduziu no campo do seu companheiro.Enquanto isso,Daniel continuava com o seu trabalho sem desconfiar de nada.Pouco tempo depois,o belo verde do seu campo foi desaparecendo o que lhe provocou certa surpresa e desapontamento.Com isso,apresentou-se diante do chefe para prestar esclarecimentos.

Senhor, continuo cultivando o terreno da mesma forma. Entretanto, o que antes produzia inúmeros frutos agora não produz praticamente nenhum. Acho que estou ficando imprestável. Se desejares, darei o meu lugar a outro servo mais competente.

Não é necessário, bom servo. Não foi sua culpa. Eu bem sei o que está acontecendo: O seu campo está sendo atacado por uma poderosa praga. Um inimigo o semeou. Porém, ele não vai vencer. Eu te darei o meu melhor inseticida e o seu campo vai novamente dar bons e belos frutos.

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